sábado, 12 de julho de 2014

CALVINISTA POR QUÊ?

Muitas dentre as pessoas que adotam ou dizem adotar o calvinismo, ou que se declaram calvinistas, assim se apresentam


não exatamente porque hajam assimilado ou compreendido as abordagens do francês Calvino; não exatamente porque hajam lido as teses escritas por Calvino; não exatamente porque hajam se debruçado na construção literária de Calvino; não exatamente por terem ao menos folheado os quatro volumes das dissertações lavradas por Calvino; não exatamente por interiorizarem as extravasões doutrinárias desse escritor...



A razão primordial deriva do fato de que


“ouviram dizer”; ou porque lhes fora assegurado por partidários “especialistas”;  ou porque soou-lhes ao ouvido que os experimentos predestinacionistas de João Calvino constituiriam fiel interpretação da Palavra de Deus; ou porque alguém bradara em repisados trissílabos ou algo símile que João Calvino seria o autor da Magna Obra do Cristianismo; ou porque percebem ou tenham percebido que pessoas reputadas como socialmente importantes e vestidas elegantemente se identificam como calvinistas; ou porque lhes fora noticiado ou sugerido que ser calvinista é ser garboso, é ser descompromissado com numerosos e laboriosos compromissos bíblicos, é desfrutar de mais tempo para lazer, é livrar-se de constrangimentos da consciência em prol da conscientização de que o Evangelho, pregado ou não, anunciado ou não, seja por este, por aquele ou por quem quer que seja, não interferirá minimamente nem na salvação de almas, nem na perdição de almas, sob a consideração de que, na linguagem calvinística, almas não se salvam e almas não se perdem.
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