sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O CASAMENTO SEGUNDO O CALVINISMO

Em conformidade com o pensamento calvinista, ou filosofia calvinista, também chamada de doutrina calvinista da religião cristã, a união entre um homem e uma mulher, POR MAIS ESTRANHO QUE POSSA PARECER, embora não seja decorrência do acaso também não é resultante da escolha de um, ou de outro, ou de ambos; não representa a realização de um sonho, não fora determinada por aconselhamento de quem quer que seja; muito menos, defluiria da vontade ou gosto dos respectivos pais.


Para o gaulês João Calvino, para os que se identificam como calvinistas, para os seguidores dessa teoria perceptivelmente fatalista, nenhuma pessoa se casa por si mesma, ninguém escolhe ninguém para uma vida conjugal, não há esforço algum que possamos empreender nesse sentido por efeito do qual atrairíamos a "alma gêmea" para o entrelaçamento matrimonial.

Não depende de nós mesmos nem o casamento em si, nem o sucesso dele ao longo da vida
(dizem os religiosos desse segmento).

Quer casemos, quer não casemos, quer sejamos felizes durante o casamento por algum tempo ou por toda a vida, quer adulteremos, quer percamos o respeito mútuo, quer não haja mais motivação na vida a dois, quer mergulhemos no enfado conjugal, quer preponderem agressões diárias verbais e físicas, quer nos divorciemos, quer nos matemos; sim, afirmam os adeptos da religião calvinista que todas ou qualquer dessas variantes constituem nuanças indelevelmente esculpidas no decreto eterno de Deus, cuja conseqüência trará sobre muitos apenas uma estirpe incompreensível de culpa indesculpável, e, sobre outros, tão-somente o demérito de uma igualmente inapreensível e imponderável absolvição.
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