segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A PROVA “EXIGIDA” PELOS DARWINISTAS

Cantam e decantam e tornam a decantar os adeptos do Evolucionismo e, portanto, contrários ao Criacionismo, que cabe aos Cristãos provar que Deus existe.

Trata-se de um contrassenso indizível, uma contradição vulcânica, uma negação da própria Ciência como tal.

Quem teria de algo provar é precisamente a Ciência, isto é, provar que o homem provém da ameba, deriva de uma súbita expansão cósmica, de uma evolução de múltiplos milênios, que ao longo de incalculável tempo perdeu asas, perdeu escamas, perdeu chifres, deixou de rastejar, perdeu o apêndice da região glútea, apercebeu-se do sentido de bem comum em forma de gregariedade, adquiriu sensatez, adquiriu racionalidade, adquiriu sentimentos, promove a solidariedade, apregoa o amor...

Ela, a Ciência, é que se propõe a descobertas e invenções através dos séculos. Tudo indica que a demanda dos ateístas-evolucionistas é no sentido de que compete aos criacionistas, isto é, aos que creem na existência de Deus, não apenas “provar”(sic) que Deus é real, mas necessariamente teriam de “apresentar” Deus, apontar para Deus, exibir Deus, convocar Deus para que se mostre aos incrédulos.

Seria um diálogo mais ou menos assim:


“Olá, ateístas-evolucionistas, nós trouxemos Deus aqui para apresentá-lo pessoalmente a vocês. Deus, estes são os evolucionistas sobre os quais falamos. Evolucionistas, este é Deus de cuja existência vocês duvidavam”. 

sábado, 21 de novembro de 2015

A ILUSORIEDADE BÍBLICA APREGOADA PELO CALVINISMO

Inconfessavelmente pela boca de seguidores do movimento religioso calvinista, quer por não o saberem, seja porque induzidos a erro, quer por receio de desagradar e perder adeptos, tudo o que na Bíblia se encontra registrado acerca de bênçãos de Deus ou maldições de Deus constitui uma espécie de alegoria, algo como simbolismo, ou uma indescritibilidade ilusória, na medida em que, para o francês João Calvino, tão exaltado por seus seguidores como o sumo expositor doutrinário, Deus não se submete ou não se curva ou não se coloca à disposição de homens quaisquer no sentido de observar-lhes as más ações e reagir-lhes diante dessas mesmas pecaminosas ações, infligindo punições.

Tampouco haveria, da parte de Deus, expectativas de nenhuma estirpe; muito menos, expectativas vinculadas a iniciativas supostamente louváveis com origem na criatura homem de modo que, por efeito delas, o Criador lhe houvesse de conceder bênçãos quaisquer.


Equivale a dizer que, para João Calvino e sectários, é impossível e diametralmente fantasioso que de ações ou omissões humanas decorram, sincronizadamente, reações advindas do Deus criador dos céus e da terra, ou que, como consequência direta das variantes comportamentais do homem, condicionado a essas eventuais ou possíveis ou potenciais condutas, Deus, assim e somente assim, como atento vigilante submetido a tais expectativas que emanem de ações, omissões ou orações humanas, se sinta motivado ou sensibilizado e, portanto, inclinado à concessão de bênçãos ou à imposição de maldições.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CALVINIANISTA MAS NÃO ATEU


Para o ateu, Deus é uma fábula e, portanto, não criou o homem.

Para o calvinianista, Deus é real, mas criou autômatos.


domingo, 15 de novembro de 2015

A CRUZ E O CALVINISMO

Dois ladrões, criminosos de baixíssima e asquerosa reputação, pendurados na cruz, com mãos e pés transfixados.

Ao centro, também erguido no madeiro, o Cordeiro de Deus.

Em certo momento, antes do último suspiro, um deles se manifesta audivelmente e desdenha do Filho de Deus:


“Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós...”.


Imediatamente, o outro facínora, após repreender o seu igual, suplica:


“Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino...”.


O primeiro, em  razão de sua própria e autônoma malignidade, predestinado para o inferno antes da fundação do mundo.

O segundo, ainda que semelhantemente indigno, abominavelmente pecador e despido de méritos quaisquer, predestinado para a vida eterna.



ESTA É A SUMA SOTERIOLÓGICA DO SEGMENTO RELIGIOSO CALVINISTA, APLAUDIDA E APREGOADA POR SEUS ADEPTOS.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A SALVAÇÃO NIILISTA DO CALVINISMO

Não somos salvos
Não seremos salvos
Não queremos ser salvos
Não temos vontade de ser salvos
Não planejamos ser salvos
Nada fazemos e nada fizemos para ser salvos
Não há nenhum risco de não sermos salvos
Não há salvação plausível
Somos apenas uma das engrenagens do complexo sobrenatural da existência conhecido pelo nome de VIDA, planejada e projetada por Deus infalivelmente e imutavelmente para a eternidade celestial.

Não somos condenados
Não seremos condenados
Não queremos ser condenados
Não temos vontade de ser condenados
Não planejamos ser condenados
Nada fazemos ou fizemos para ser condenados
Não há nenhuma possibilidade de se evitar a condenação
Não há condenação plausível
Somos apenas uma das engrenagens do complexo sobrenatural da existência conhecido pelo nome de VIDA, planejada e projetada por Deus infalivelmente e imutavelmente para a eternidade infernal.

Este é o ensino doutrinário adotado, entre outros segmentos, pelo Presbiterianismo, como herdeiro e compulsório seguidor dos pensamentos de um homem chamado João Calvino, o qual assim se expressou a esse respeito:

“...Portanto, estamos afirmando o que a Escritura mostra claramente: que designou de uma vez para sempre, em seu eterno e imutável desígnio, àqueles que ele quer que se salvem, e também àqueles que quer que se percam.” (‘Institutas’, vol. III)


“…We say, then, that Scripture clearly proves this much, that God by his eternal and immutable counsel determined once for all those whom it was his pleasure one day to admit to salvation, and those whom, on the other hand, it was his pleasure to doom to destruction.(‘The Institutes of the Christian Religion’)

sábado, 5 de setembro de 2015

SUICÍDIO E CALVINISMO

Por uma questão, digamos, de coerência calvinista, isto é, estritamente dentro das efusões literárias ou doutrinárias atribuídas ao francês Calvino, segundo as quais todas as pessoas já têm inteiramente definida sua trajetória existencial terrena e pós-terrena, através da predestinação que nada excepciona, ter-se-ia de admitir ou mesmo de defender com unhas e dentes que cristão nenhum jamais se suicidaria!!

E por que o cristão se faz imune à prática do suicídio? Simplesmente porque aquele que for "calvinisticamente eleito"(sic) não estaria correndo nenhum risco de se perder ou de ser perdido, na medida em que, num contexto de raciocínio predestinatório, o decreto eletivo é de uma infalibilidade inquestionável.

Além disso, ou melhor, dentro dessa órbita joãocalvinista, ninguém, nenhum homem, nenhuma mulher, nenhum vivente estaria apto a decidir ou a escolher ou a fazer uso de livre-arbítrio no sentido de matar-se a si mesmo, porquanto isso representaria a negação da soberania de Deus, sobre a qual (unicamente) se assenta toda a tese do calvinismo.

A menos que, nas teses ou teorias desse segmento religioso chamado calvinismo, Deus inclua ou HAJA INCLUÍDO em seus decretos predestinatórios também o suicídio de certas e determinadas pessoas, todas as quais HAVERÃO DE SE MATAR EM ESTRITO CUMPRIMENTO DO CONSELHO INVENCÍVEL OU IRRESISTÍVEL DE DEUS.

Do contrário, o ato de tirar a própria vida (suicídio) representaria necessariamente uma "insubordinação" contra a vontade predestinatória de Deus, o que, aos olhos do movimento calvinista, constitui uma impensável aberração, já que TUDO O QUE DEUS DETERMINOU INVARIAVELMENTE E CRONOMETRADAMENTE OCORRERÁ, exatamente como alardeiam em livros e na própria Confissão Calvinista de Fé de Westminster.

E que não venham os adeptos desse segmento religioso fatalista argumentar que o suicida teria agido "livremente"(sic) ou movido pelo que apelidam de "livre-agência"(sic),

como se Deus não o houvesse ordenado ou preordenado ou predestinado;

como se Deus fosse apanhado de surpresa por um ato irresponsável de um "livre-agente"(sic),

ou, pior ainda, como se Deus fosse o autor de "Decretos Ativos"(sic) e "Decretos Permissivos": o primeiro, consistindo em ALGEMAR pensamentos e atos quaisquer de quaisquer pessoas; e o segundo, consistindo em "AFROUXAR ALGEMAS" para determinadas ações que seriam praticadas por "PERMISSÃO DETERMINADA" ou "FATALISMO PERMITIDO"...

Por conseguinte, em consonância com a cátedra joãocalvinista,


Cristão definitivamente NÃO SE SUICIDA; Cristão NÃO PODE SE SUICIDAR, ainda que aparentemente seja esse o seu desejo; Cristão JAMAIS MATAR-SE-IA A SI PRÓPRIO porque sua vida não lhe pertence, suas inclinações não provêm dele próprio, ele nada pensa, faz ou realiza como ato particularizadamente seu.


E, portanto, o suicídio do cristão, numa síntese, revela-se cabalmente impossível por dois motivos: a eleição soberana, todo-abrangente e inerrante, lado a lado com a completa ausência de voluntariedade ou livre-arbítrio, quer para a vida, quer para a morte.


Esta é, em brevíssimas palavras, a tônica das teses do cidadão cujo prenome é João, mais conhecido como Calvino.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A MENTIRA PERSEVERANTE

A mentira é uma constante em nossas cambaleantes vidas. Todos mentem. Mentimos todos. A sociedade em si é a síntese da mentira.

O máximo de proeza que, individualmente, de quando em vez conseguimos não passa de uma espécie de autenticidade parcial e, mesmo assim, momentânea, muitíssimo fugaz.

Até nossas mentiras são volúveis e balançam qual árvores ao vento.

Mentimos para os pais, mentimos para a esposa, mentimos para o marido, mentimos para os filhos, mentimos para os vizinhos, mentimos para os amigos, mentimos para o médico, mentimos para o dentista, mentimos para o professor, mentimos para o Imposto de Renda, mentimos para a mitômana sociedade como um todo.

Mentimos com ainda maior esmero para aqueles que, aos nossos mentirosos olhos, são considerados indesejáveis.

Não sabemos viver sem a mentira. Mentiras maiores, mentiras menores, mentiras alardeantes, mentiras contagiosas, mentiras tidas como inofensivas, mentiras talvez insignificantes, mentiras ingênuas, mentiras algo necessárias.

A verdade representa um peso insuportável quando, por si mesma ou mediante débil esforço de nossa parte, tenta debalde se sobrepor ao sequencial de ficções e delírios da vida, aparentemente sucumbindo exânime, todavia sem qualquer mínimo arranhão em sua intocável e absolutamente verdadeira virtude, apesar de nós.


terça-feira, 11 de agosto de 2015

O HOMOSSEXUALISMO SEGUNDO O CALVINISMO

EXCLUSIVAMENTE sob as lentes doutrinárias do segmento religioso conhecido como Calvinismo, isto é, POR CONTA E RISCO DE SEUS ADEPTOS PARTIDÁRIOS DO FATALISMO TODO-INCLUSIVO, tanto quanto qualquer outra marca distintiva da personalidade ou do caráter ou do jeito de ser ou da índole de qualquer ser humano, quer seja boa, quer de compleição maligna, DECLARAM ELES que também o homossexualismo, que à luz da Bíblia é reputado claramente como um grave desvio pecaminoso, jamais poderia ser alvo de cogitações de cura física, psicológica, mental, sobrenatural ou miraculosa, simplesmente porque a bifurcada preordenação divina não se submete ou não se faz susceptível de alterações, variações ou mudanças.

Por conseguinte, em conformidade com a tese joãocalvinista, oração em favor de qualquer pessoa que se encontre inserida no contexto da inversão carnal é e será completamente inútil, tanto quanto inúteis ou infrutíferos em si mesmos são os clamores dirigidos a Deus com vistas à transformação ou à cessação de acontecimentos ou situações que arraigadamente decorrem ou têm origem inamovível no eterno decreto predestinatório todo-inclusivo de Deus.

Harmonicamente com as revelações do religioso francês João Calvino, o homossexualismo representa anomalia comportamental frontalmente contrária aos preceitos bíblicos, e, embora não possa ser reputado como uma espécie de doença ou disfunção orgânica, mostra-se tão incurável quanto qualquer enfermidade gravemente mortal, a menos que secreta e predestinatoriamente essa transformação haja sido decretada para ocorrer a certo e determinado tempo da vida; significando, então, que não se trata de cura ou de milagre, ou efeito de aconselhamentos quaisquer; muito menos, fruto de decisão pessoal, mas decorrência direta da própria predestinação através da qual quis Deus irresistivelmente que esse ou aquele homossexual deixasse ou abandonasse em definitivo esse modo de ser ou de viver.

Em conclusão, nem psicólogos, nem psiquiatras, nem médicos de qualquer especialidade, nem curandeiros, nem padres, nem pastores, nem profetas, nem defensores de autoajuda, nem extraterrestres, nem João Calvino; em suma, nenhum desses nem ninguém poderá, por si mesmo ou por intercessão, livrar o homossexual caso seu homossexualismo lhe esteja indelevelmente impresso na alma desde a concepção no útero de sua mãe, ou, mais amplamente falando, antes da fundação do mundo, desde a eternidade.

Este é, em resumo, o pensamento do menino João Calvino, mas que seus seguidores ou admiradores, os quais se rotulam de calvinistas, simplesmente desconhecem ou, consciente ou inconscientemente, mantêm em estado de latência.


Felizmente, a Bíblia ou a Palavra de Deus ensina de modo diametralmente contrário, pois que Deus, através do Senhor Jesus, repetidamente e incansavelmente, conclama todos os homens e todas as mulheres que estejam padecendo de qualquer enfermidade física ou psicológica ou espiritual, aparentemente incurável, a buscá-LO de todo o coração para cura, consolo e repouso da alma.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS: AS ABERRAÇÕES DA LEI 9.099/95

Como sói acontecer rotineiramente neste Brasil, os legisladores, membros do Congresso Nacional, deixam a nítida e desagradabilíssima impressão de que as leis são planejadas exatamente para carregarem em si obscuridade, redação imprecisa, conflito com normas símiles e, pior, conflito com cláusulas constitucionais.

É o que sucede, por exemplo, com a Lei Federal 9.099/95, por meio da qual foram instituídos os Juizados Especiais Cíveis dos Estados.

Tudo indica que, segundo os regramentos nela contidos, em termos de pragmática processual, o legislador partiu de um quimérico pressuposto consistente em que o Magistrado jamais se equivoca, o Magistrado jamais comete injustiças, o Magistrado jamais protagoniza erro in judicando; o Magistrado, pois, seria simplesmente INFALÍVEL.

Óbvio que se trata de um delírio parlamentar. Óbvio que erros e injustiças são encontradiços em todas as instâncias, em incontáveis decisões de primeiro grau, em inumeráveis decisões de segunda instância, em múltiplas decisões nas instâncias Extraordinária e Especial.

Com outras palavras, TODO JUIZ ERRA, TODO MAGISTRADO SE EQUIVOCA, TODO MAGISTRADO É INVARIAVELMENTE FALÍVEL.

Todavia, no contexto dos Juizados Especiais Cíveis dos Estados, por inacreditável que parecer possa, a Lei Federal 9.099/95 “proclamou”(sic) a infalibilidade judicatória, na medida em que, se o Postulante ou Autor da demanda se depara com sentença denegatória de seu pedido, e mesmo diante de notório extravio judicatório, vê-se compelido ou obrigado a interpor o tal Recurso Inominado simplesmente porque, ainda que se trate de decisão aberrante ou decisão teratológica (infelizmente, tão comuns), eventuais Embargos Declaratórios dela interpostos são invariavelmente rechaçados sem o menor constrangimento, tendo como empecilho intransponível a maculação da vaidade do Togado, em acalentamento da qual ele se recusa a admitir o próprio erro ou o perceptível e insanável desacerto na prestação jurisdicional.

Daí surgem situações não apenas grotescas ou ridículas, mas também inegavelmente eivadas de inconstitucionalidade, eis que  o Autor, em tendo sido vítima de sentença juridicamente monstruosa ou teratológica, e em suportando o constrangimento de ver seus Embargos Declaratórios repelidos por um despacho estereotipado e completamente sem sentido, uma vez interpondo compulsoriamente o Recurso Inominado, ver-se-á compelido a tolerar o pagamento de custas recursais, além da possibilidade concreta de ver seu Recurso mal recepcionado ou mal julgado e, consectariamente, sendo submetido a novo e oneroso constrangimento consistente na condenação em honorários advocatícios sucumbenciais[1].

Mas as variantes não param por aí. Ainda que, ou mesmo se o fantasmagórico Recurso Inominado obtenha boa receptividade por parte da assim chamada Segunda Instância dos Juizados Especiais Cíveis, ou seja, pela Turma Recursal respectiva, o Autor, portanto, sendo declarado VENCEDOR da demanda, não será ressarcido das custas[2] que INDEVIDAMENTE pagou, não será ressarcido de qualquer outra despesa decorrente do manejo do Recurso Inominado, não será ressarcido das despesas pela contratação de Advogado[3], não será ressarcido do tempo desperdiçado, não será ressarcido pelo erro ou pela aberração jurisdicional praticada pelo Magistrado de primeira instância cuja sentença fora reformada ou mesmo cassada.

Traduzindo, essa sistemática ou pragmática esdrúxula contida na Lei Federal 9.099/95 representa um imenso ou gigantesco disparate jurídico, eis que configura manifesto tratamento desigual para pessoas que aos olhos da lei não diferem umas das outras; representa burla retumbante ao princípio constitucional do duplo grau de jurisdição; representa deprimente chalaça ao princípio constitucional atinente ao devido processo legal em sua essência.

Não se pode compreender a razão de tais absurdezas jurídico-processuais não apenas terem vindo à existência, mas, para maior perplexidade, por permanecerem no mundo jurídico, como se intocáveis, como se fruto d’alguma genialidade legislativa.

Na pior das hipóteses, essa estropiada ou flagrantemente desajeitada Lei Federal 9.099/95 haveria de ser URGENTEMENTE E JÁ TARDIAMENTE alterada no sentido de estabelecer a condenação sucumbencial TAMBÉM para a parte recorrida, quando, evidentemente, o Recurso Inominado por qualquer delas interposto vier a ser provido.

Do contrário, continuaremos, nós os jurisdicionados, sendo vítimas de uma lei capenga, ilógica, viciada e escandalosamente arrítmica em relação à Constituição Federal, eternizando-se um FALSO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO, perpetuando-se TRATAMENTO DISCRIMINATÓRIO DIRECIONADO A PESSOAS EM POSIÇÃO DE PLENA IGUALDADE, enodoando-se o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, perpetuando-se, estimulando-se e homenageando-se Magistrados despreparados e descomprometidos com a nobreza do cargo no qual estão investidos.



[1]Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.” (Lei 9.099/95)
[2]Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.” (Lei 9.099/95)
[3]§ 2º No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado.” (Lei 9.099/95, art. 41)
Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência é obrigatória.” (Lei 9.099/95)

domingo, 9 de agosto de 2015

O JURAMENTO EM SUA RIDÍCULA E TRAGICÔMICA INUTILIDADE

Todo mentiroso jura dizer a verdade
Todo bêbado jura estar plenamente sóbrio
Todo criminoso jura absoluta inocência
Todo político jura dedicar-se abnegadamente aos anseios do povo
Todo pecador jura arrependimento e desapego ao pecado
Todo médico jura preocupação priorizada com a saúde dos pacientes
Todo advogado jura exercer a profissão com ética e dignidade
Todo juiz jura cumprir a constituição e as leis e apegar-se com nobreza à magistratura
Todo presidente da república jura honestidade e devoção ao bem geral do povo
Todo homem jura amor e fidelidade à mulher com quem se casa

Todo juramento é inoportuno, inapropriado e presumivelmente dúbio

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

CALVINISMO, PRESBITERIANISMO E A BÍBLIA

Nem todo calvinista é presbiteriano, mas todo presbiteriano, ainda que o não saiba, é obrigatoriamente calvinista, porque essencialmente e puramente calvinista é a denominação Presbiteriana, herdeira primacial do calvinismo e oficialmente vinculada à declaração doutrinária correspondente rotulada como Confissão de Fé de Westminster.


Nem todo calvinista conhece o real significado do calvinismo, ou mesmo a origem do presbiterianismo, tampouco a centralidade da citada declaração doutrinária de fé desse segmento religioso.


Nem todo calvinista conhece João Calvino; nem todo presbiteriano detém a consciência de se encontrar inserido num contexto religioso de formação calvinista; muito menos, a amplitude do letreiro que para si adotam.


A maioria dos calvinistas, presbiterianos ou não, jamais leram nem mesmo parcialmente a tese doutrinária de João Calvino, desconhecem-na por inteiro ou dela apenas ouviram falar em curtas e reticentemente estereotipadas abordagens.


A vastíssima maioria dos calvinistas, presbiterianos ou não, nem imaginam que, entre a Bíblia que leem e a realidade confessional, existe uma versão parafrástica ou calvinisticamente adaptada com o malogrado objetivo de tornar menos inquietante a paradoxal declaração de fé.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

MÉDICOS NÃO CURAM ENFERMIDADES NEM SALVAM VIDAS

No Brasil e provavelmente em todo os demais países deste estranho mundo, há milhões e milhões de cidadãos que declaram, que afirmam, que apregoam, que juram solenemente, no que diz respeito a doenças ou a tratamento das mais variadas disfunções do corpo humano, que os médicos, ou seja, aquelas pessoas que passam um período de anos frequentando uma escola, examinando, revolvendo ou esquartejando cadáveres, posteriormente fazendo uma espécie de estágio normalmente chamado de “residência médica” e, desse contexto egressos empunhando um diploma, passam a vestir-se de branco, com jaleco branco, com sapatos brancos; sim, que esses homens orgulhosamente assim vestidos detêm sob juramento a tarefa de curar doenças e salvar vidas.

E, na prática, eles próprios assim se consideram e a si mesmos se reputam como diagnosticadores e curadores, de cujos científicos conhecimentos e habilidades dependeria a vida de incontável número de homens, mulheres e crianças que se encontrem acometidos pelas mais variadas formas de doenças.

Não se dão conta, entretanto, de que existe ABISSAL ou INFINITA diferença entre curar o doente, pela eliminação da enfermidade, e amenizar-lhe o sofrimento através de medidas paliativas e, via de regra, torturantes e emolduradas com aquelas muitíssimo conhecidas frases feitas pelas quais o médico procura encorajar o enfermo a adotar postura otimista, a alterar hábitos de vida, a fazer uso constante de dezenas de medicamentos que mais se assemelham a venenos, e, por fim, vaticinar aos familiares aflitos que o paciente tem boas chances de “sobrevida” ou possibilidade de ainda (sobre)viver por mais alguns anos com certa qualidade existencial.

Verifica-se, portanto, no dia-a-dia, a prática incessante de cirurgias mutilatórias sob a justificativa de prevenir metástase de câncer; cirurgias popularmente conhecidas como ponte de safena; cirurgias de substituição de um coração ou de um fígado ou de um pulmão de determinada pessoa por outro coração ou fígado ou pulmão de outra pessoa viva, mas que convencionadamente apelidada de cerebralmente morta.

Isso, esse conjunto de práticas, entre múltiplas outras, é o que homens vestidos de branco mundialmente denominam “salvar vidas” ou “curar doenças”.  Isso é o que a sociedade ou a população do planeta atribui aos homens vestidos de branco e ela própria, em todos os recantos, busca com avidez e desespero incontrolável.

Todavia, a palavra CURA somente comporta um único e inconfundível sentido, ou seja, a extirpação da enfermidade, sem que para esse fim o doente seja submetido a um deprimente e doloroso processo de inoculação de medicamentos contendo inúmeros efeitos colaterais devastadores, por consectário dos quais se o paciente não morrer ele poderá ser declarado como “sobrevivente” ou como apto a manter expectativa de alguns anos de “sobrevida”, não por ter sido CURADO na acepção inequívoca, mas porque sua enfermidade fora contornada ou controlada ou contida ou arrefecida e mantida sob vigilância, seja pela mutilação ou extirpação de pernas, braços, próstata, língua, estômago; seja pelo transplante de coração, pulmão, olhos, fígado etc.

Por conseguinte, fica óbvio que, decididamente, NÃO EXISTE CURA DE ENFERMIDADES, não existem pessoas capazes de curar enfermidades, não existem médicos que curam enfermidades. Por mais que se noticie e se alardeie que a ciência encontra-se em grande avanço, a verdade é que AS DOENÇAS PREVALECEM, AS DOENÇAS CONTROLAM A CIÊNCIA, AS DOENÇAS SUPERAM A CIÊNCIA, AS DOENÇAS PROVOCAM PERPLEXIDADE NA CIÊNCIA, AS DOENÇAS PERMANECEM COM SUA ROBUSTEZ DESAFIADORA E MORTAL.

Ressalva-se, neste ponto, ainda que desnecessário, mas com o intuito de expungir mal-entendidos, que a criação de vacinas que demonstrem eficácia no controle de determinadas e algumas antigas enfermidades evidentemente não é sinônimo de cura, eis que evitar doenças não significa curar doenças.

Doenças, simples ou graves, infelizmente são parte integrante do agregado humano; e com elas, a morte em estreita intimidade. E, conforme a própria vida em seu desenrolar de milênios nos mostra, ambas elas, isto é, doença e morte, escapam por inteiro do vão e suposto conhecimento científico: MÉDICOS NÃO CURAM ENFERMIDADES E MUITO MENOS SALVAM VIDAS.

Somente Deus pode proporcionar ou conceder a CURA de enfermidades no sentido absoluto e pleno, seja do corpo ou da alma, e sem recorrer a fórmulas químicas carregadas ou impregnadas de componentes sabidamente maléficos, intoxicantes, incapacitantes, verdadeiros venenos administrados a título de medicamento.


Somente Ele (Deus) pode curar verdadeiramente o câncer, suprimir a diabetes, desfazer a cardiopatia, abrir os olhos ao cego de nascença, restaurar a mão mirrada, fazer cessar a hemorragia mórbida, fazer desaparecer a chaga maligna, fazer ressurgir da sepultura aquele que nela estava retido pela morte.
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