segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A PROVA “EXIGIDA” PELOS DARWINISTAS

Cantam e decantam e tornam a decantar os adeptos do Evolucionismo e, portanto, contrários ao Criacionismo, que cabe aos Cristãos provar que Deus existe.

Trata-se de um contrassenso indizível, uma contradição vulcânica, uma negação da própria Ciência como tal.

Quem teria de algo provar é precisamente a Ciência, isto é, provar que o homem provém da ameba, deriva de uma súbita expansão cósmica, de uma evolução de múltiplos milênios, que ao longo de incalculável tempo perdeu asas, perdeu escamas, perdeu chifres, deixou de rastejar, perdeu o apêndice da região glútea, apercebeu-se do sentido de bem comum em forma de gregariedade, adquiriu sensatez, adquiriu racionalidade, adquiriu sentimentos, promove a solidariedade, apregoa o amor...

Ela, a Ciência, é que se propõe a descobertas e invenções através dos séculos. Tudo indica que a demanda dos ateístas-evolucionistas é no sentido de que compete aos criacionistas, isto é, aos que creem na existência de Deus, não apenas “provar”(sic) que Deus é real, mas necessariamente teriam de “apresentar” Deus, apontar para Deus, exibir Deus, convocar Deus para que se mostre aos incrédulos.

Seria um diálogo mais ou menos assim:


“Olá, ateístas-evolucionistas, nós trouxemos Deus aqui para apresentá-lo pessoalmente a vocês. Deus, estes são os evolucionistas sobre os quais falamos. Evolucionistas, este é Deus de cuja existência vocês duvidavam”. 

sábado, 21 de novembro de 2015

A ILUSORIEDADE BÍBLICA APREGOADA PELO CALVINISMO

Inconfessavelmente pela boca de seguidores do movimento religioso calvinista, quer por não o saberem, seja porque induzidos a erro, quer por receio de desagradar e perder adeptos, tudo o que na Bíblia se encontra registrado acerca de bênçãos de Deus ou maldições de Deus constitui uma espécie de alegoria, algo como simbolismo, ou uma indescritibilidade ilusória, na medida em que, para o francês João Calvino, tão exaltado por seus seguidores como o sumo expositor doutrinário, Deus não se submete ou não se curva ou não se coloca à disposição de homens quaisquer no sentido de observar-lhes as más ações e reagir-lhes diante dessas mesmas pecaminosas ações, infligindo punições.

Tampouco haveria, da parte de Deus, expectativas de nenhuma estirpe; muito menos, expectativas vinculadas a iniciativas supostamente louváveis com origem na criatura homem de modo que, por efeito delas, o Criador lhe houvesse de conceder bênçãos quaisquer.


Equivale a dizer que, para João Calvino e sectários, é impossível e diametralmente fantasioso que de ações ou omissões humanas decorram, sincronizadamente, reações advindas do Deus criador dos céus e da terra, ou que, como consequência direta das variantes comportamentais do homem, condicionado a essas eventuais ou possíveis ou potenciais condutas, Deus, assim e somente assim, como atento vigilante submetido a tais expectativas que emanem de ações, omissões ou orações humanas, se sinta motivado ou sensibilizado e, portanto, inclinado à concessão de bênçãos ou à imposição de maldições.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CALVINIANISTA MAS NÃO ATEU


Para o ateu, Deus é uma fábula e, portanto, não criou o homem.

Para o calvinianista, Deus é real, mas criou autômatos.


domingo, 15 de novembro de 2015

A CRUZ E O CALVINISMO

Dois ladrões, criminosos de baixíssima e asquerosa reputação, pendurados na cruz, com mãos e pés transfixados.

Ao centro, também erguido no madeiro, o Cordeiro de Deus.

Em certo momento, antes do último suspiro, um deles se manifesta audivelmente e desdenha do Filho de Deus:


“Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós...”.


Imediatamente, o outro facínora, após repreender o seu igual, suplica:


“Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino...”.


O primeiro, em  razão de sua própria e autônoma malignidade, predestinado para o inferno antes da fundação do mundo.

O segundo, ainda que semelhantemente indigno, abominavelmente pecador e despido de méritos quaisquer, predestinado para a vida eterna.



ESTA É A SUMA SOTERIOLÓGICA DO SEGMENTO RELIGIOSO CALVINISTA, APLAUDIDA E APREGOADA POR SEUS ADEPTOS.
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