domingo, 30 de abril de 2023

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA EXCREMENTÍCIA


Os advogados-juízes do Supremo Tribunal Federal estão transgredindo escancaradamente a lei.

Todo  juiz é, primeiramente, advogado. Apenas advogado.

Todo juiz é juiz de direito em qualquer instância. Apenas juiz de direito.

O título que esses cabras adotam para usar aquela capa preta de péssimo gosto não retira deles a condição primacial de advogados exercentes da modesta função de juízes de direito, de meros aplicadores da lei.

A Ordem dos Advogados do Brasil é composta por advogados (obviamente) e essa mesma OAB tem a função constitucional de se postar em defesa das instituições democráticas, do Estado Democrático de Direito.

Mas tudo isso está na lata do lixo ou lançado em fétida latrina por decorrência de trama sem precedentes!

Os advogados que ostentam o nome pomposo de "juristas" fingem que não estão vendo nada.

A OAB, com seus advogados dirigentes do Conselho Federal empoleirados em estruturas de absoluto luxo, desapareceram ou, em realidade, nunca existiram.

Equivale a dizer inevitavelmente que, diante dessa nauseante e revoltante mixórdia e de MUITAS OUTRAS VARIANTES, o Brasil se transformou numa espécie de República Democrática Excrementícia.

sábado, 22 de abril de 2023

CARTA AO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA E PROFISSIONAIS QUE O INTEGRAM

O Presidente Inácio da Silva, com a elegância, o refinamento e a erudição que o caracterizam, afirmou recentemente em vídeo divulgado na rede mundial de computadores (https://youtu.be/XQ49Sr__UnY) que no Brasil existem cerca de trinta milhões de pessoas com "desequilíbrio de parafuso" e que, por isso, elas representariam claro perigo para a sociedade.

No mesmo fôlego emendou o moço do Palácio do Planalto que, em razão dessa estatística, "pode uma hora acontecer uma desgraça", referindo-se ou tomando como exemplo o recente episódio de um homem que matou quatro crianças numa creche em Blumenau/SC, atacando-as com arma conhecida como machadinha, em clara declaração de “diagnóstico” em relação ao matador de crianças, equiparando-o ou colocando-o em posição de estrita igualdade relativamente a outras pessoas que estejam acometidas por um qualquer transtorno psicológico, mental etc.

Destaca-se enfaticamente que o Presidente Inácio emitiu tal solene, técnico e abalizado parecer obtendo a pujante e rapidíssima concordância através de aceno com a cabeça do juiz Moraes que estava ao seu lado durante esse pronunciamento.

Daí, considerando que muitas famílias no Brasil, incluindo a minha própria, possuem membros que se submetem a tratamento de autismo, depressão etc., pergunta-se a esse ilustre Presidente do Conselho Federal de Medicina se, como disse o cidadão Luiz Inácio (morador do Palácio do Planalto), as famílias deveriam buscar a segregação daqueles que são portadores dessas variantes, ou se deveriam mantê-los isolados, presos, em constante vigilância, de modo a evitar que eles venham a ASSASSINAR outras pessoas pelo uso de machadinhas, facas, foices, armas de fogo etc.

A propósito da presença no evento do juiz Moraes, o qual é conhecido pelo irrefreável gosto de encarcerar pessoas via de regra sem processo, sem julgamento, sem direito de defesa, seria o caso de se pensar até mesmo no uso de tornozeleiras eletrônicas para autistas, depressivos, melancólicos?

Assim, e considerando o óbvio interesse público da questão, venho solicitar a grande gentileza do posicionamento elucidativo do Conselho Federal de Medicina e de profissionais do ramo, com ampla divulgação nos meios de comunicação, no sentido de esclarecer se os ensinamentos ou os temores ou a advertência do Presidente Inácio da Silva relativamente a portadores de autismo, depressão, melancolia etc. encontram respaldo na ciência médica.


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