domingo, 8 de junho de 2025

POR QUÊ?

Por que o ser humano é tão apegado à vida se a vida protagonizada por ele próprio não passa de um amontoado confuso de sofrimentos e superfluidades as mais indizíveis?

Por que esse apego, se morre invariavelmente com as mesmas doenças de séculos pretéritos, com a mesma média de idade, com as mesmas rugas, com a mesma decadência física, com a mesma degeneração cerebral?

Por que essa enraizada afeição se a curta peregrinação humana limita-se às mesmas práticas egoísticas de um passado mofadamente remoto, a robóticos e estéreis clamores ou meras menções ao Criador desconectadamente dos céus, ao cultivo da mesma perversidade, marcada pelo mesmo e absoluto desconhecimento a respeito de tudo o que diz respeito à existência em amplo sentido?

sábado, 31 de maio de 2025

A injustiça, em qualquer de suas multiformas, venha de onde vier, brote de onde brotar, é insuportável e projeta marcas tanto visíveis quanto invisíveis.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Se não há vida após a morte, de que serve a vida antes da morte ou qual a relevância mínima dela?

Qual o significado de uma vida atribulada, impregnada de percalços, salpicada por frustrações, marcada invariavelmente por dúvidas incontáveis, sofrimentos físicos e psicológicos, maquiada por fugazes deslumbramentos e pegajosas bobagens, para, ao cabo ou ao fim, apenas desaparecermos como insetos?

domingo, 16 de março de 2025

ASSIM TEM SIDO


Ninguém, absolutamente ninguém, neste precário mundo dos vivos pode ser levado muito a sério, simplesmente porque todos nós, sem exceção, não somos fiáveis, pouco ou nada compreendemos e vivemos delirantemente em torno de nós mesmos, empilhando dúvidas egoísticas e tolamente nos enganando dia após dia.

Mencionamos o tempo todo o nome de Deus, como se a Deus conhecêssemos e dele fôssemos íntimos, fazendo uso daquelas milenares e numerosas frases feitas do tipo “se Deus quiser”, “vai com Deus”, “fica com Deus”, as quais tristemente apenas ecoam, ainda que verdadeiramente estejamos na dependência pleníssima da misericórdia por parte daquele que trouxe à existência tudo o que nossos olhos podem contemplar e o mais que sequer é possível imaginar.

Mesmo nesse contexto onde tudo se apresenta dolorosamente inconsistente, o clamor dirigido ao Deus Criador não cessa, não pode cessar, porque representaria, quando mínimo, pactuar com a fealdade da vida, com a normalização de todas as bobagens e atrocidades cotidianas e, em última análise, uma espécie deprimente de renúncia ao verdadeiro sentido dessa mesma vida física, ainda que não a compreendendo.

domingo, 2 de março de 2025

Passaram-se mais de dois mil anos e a MORTE que gera VIDAS permanece incompreendida, banalizada e, na maioria das vezes, esquecida.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

A INCOMPLETUDE DA VIDA

No início, a bela e fugaz ingenuidade da infância. 

O tempo marcha um pouco mais e nos vemos diante das trôpegas e ávidas superfluidades da adolescência. 

Depois, as óbvias ilusões e a invariável insensatez da juventude.

Daí, o início da possibilidade de autopercepção ao se atingir a fase da madurez.

Na sequência, quando a reflexão, ainda que minimamente, se faz presente, quando potencialmente quiçá pudéssemos descortinar as nebulosidades da vida, eis que percebemos não haver mais tempo: a sepultura nos leva a todos.

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Considerando a peregrinação agônica dos humanos em termos existenciais, aliadamente ao fato de o homem inequivocamente revelar-se como inimigo de si mesmo, além da prontidão destrutiva e autodestrutiva que sempre norteou seus passos e iniciativas na finitude breve de sua vida terrena, pergunto-me qual seria a relevância desse homem em suas duas versões (macho e fêmea) diante de Deus, diante do Criador, que justificasse o só surgimento dele e a aparentemente interminável (morrem milhares e nascem milhares todos os dias) e sem sentido trajetória neste mundo? A própria Bíblia assim exclama: “Que é o homem mortal para que dele te lembres? E o filho do homem, para que o visites?”

sábado, 12 de outubro de 2024

O EVANGELHO: POR QUE JAZ ESQUECIDO?


Por que o Evangelho cujo anúncio se ouve na atualidade e desde largo tempo revela pouca ou nenhuma semelhança com a mensagem que se ouvia do íntimo e da boca dos pregadores de dias remotos, descritos nas páginas da Bíblia?

Por que o Evangelho vem sendo carcomido em sua essência ao ponto de ser facilmente constatável que os que na atualidade supostamente o anunciam na realidade dele se servem em prol de interesses inconfessáveis?

O que levou a pregação do Evangelho a um mero, ilhado e improdutivo jogo de palavras, sem conexão com o comissionamento que detinham os Homens de Deus descritos na Bíblia, os quais faziam uso de Palavras, de Poder, movidos pelo Espírito Santo e com Certeza?

Por que impera a inegável balbúrdia religiosa, revelando escândalos sobre escândalos, bobagens sobre bobagens, invencionices sobre invencionices, em deprimente distanciamento daquilo que se lê, exemplificativamente, na passagem de I Tessalonicenses, capítulo I, versículo 5?

Por que a Mensagem Real do Evangelho, antes fundada inconfundivelmente em Palavras, Poder, Espírito Santo e Certeza, hoje se resume em tênues alocuções por ensimesmados teólogos, por alardeados mestres em teologia, por decantados doutores em teologia, em triste desconexão com o inconfundível ensinamento estampado em diversos registros da Bíblia?

Por que os discursos de nossa era, verbalizados por religiosos que se supõem credenciados deserticamente com base em meros diplomas, consistem tão somente e unicamente em retórica sem fecundidade, gritantemente apartada ou em melancólica desarmonia com Poder, Espírito Santo e Certeza descritos em I Tessalonicenses, capítulo I, versículo 5?

 

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

São tantas, escancaradas e tamanhas as atrocidades jurídicas que vêm sendo perpetradas pelo Supremo Tribunal Federal desde largo tempo que a ele e, por óbvio, aos ostentadores da toga que ali se reúnem poder-se-ia perfeitamente aplicar o perifrástico epíteto de "ORGIA DOS ONZE".

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