quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A LENDÁRIA REFORMA PROTESTANTE

Muito se falou e muito se permanece falando (em meio a repetidas comemorações) acerca da apregoada ‘Reforma Protestante’ que teria como precursor um homem de nome Martin Luther, facilitadamente chamado no Brasil de Martinho Lutero.

A esse alemão de nascimento e padre da Organização Religiosa Católico-Romana é atribuído o pomposo título de ‘Pai da Reforma’, esta que, segundo se apregoa em livros e caudalosas extravasões verbais desde séculos, teria sido iniciada com a elaboração de lacônicas frases denominadas “Teses”, em número de noventa e cinco, todas concebidas pelo cidadão Lutero, e que seriam destinadas a desafiar a cúpula do Catolicismo Romano ou convidá-la a um debate de natureza pretensamente teológica.

A partir dessas tais noventa e cinco frases concisas, algo contraditórias entre si e, sob a ótica e a autoridade Bíblica, revelando heresias inegáveis, deu-se  o surgimento de movimentos insistentemente chamados de ‘Pró-Reforma’, debates aqui e acolá no seio do Catolicismo Romano, hostilidades papais, ameaças, excomunhão etc., até à sintetização daquilo que cerimonialmente e solenemente se nomeou como sendo "os Cinco Pontos da Reforma Protestante" igualmente imputados ao padre alemão Lutero, e assim enumerados textualmente:

     1. Sola Fide
       2. Sola Scriptura
       3. Solus Christus
       4. Sola Gratia
       5. Soli Deo Gloria.

Decididamente, não se consegue e não se pode compreender a veracidade, a efetividade ou a eficácia de uma ‘Reforma’ que jamais adentrou o âmago da realidade, a partir da obviedade consistente em que o Catolicismo Romano não arredou pé de seus extravios e heresias.

Nesse sentido, e por outro ângulo, é de causar pasmo e perplexidez que ao cidadão Martinho Lutero seja atribuído o ato, reputado aos cinco continentes quase como sendo de autêntico heroísmo, de, em algum dia de sua vida terrena, ter aberto a Palavra de Deus (Bíblia) e nela constatar, por simples leitura, o que o Criador dos Céus e da Terra, o Senhor Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o que o Senhor Jesus, o que o Espírito Santo derrama profusamente aos nossos olhos e ouvidos, isto é:

QUE sem fé é impossível agradar a DEUS;
QUE A BÍBLIA É A BÚSSOLA INSUBSTITUÍVEL em nossa caminhada terrena;
QUE o senhor Jesus Cristo É O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO E ÚNICO MEDIADOR;
QUE o Senhor Jesus É A EXPRESSÃO MÁXIMA DA NOVA ALIANÇA NO SANGUE por ele vertido na cruz e que, portanto, a salvação é pela Graça, ofertada a todos os homens no convite para que reconheçam e aceitem o senhorio de Jesus Cristo, vale dizer, a salvação através da inefável graça;
E QUE, obviamente, toda a honra e toda a glória PERTENCEM SOMENTE A DEUS.

Ora, tais constatações perenemente irrefutáveis estão, estavam e sempre estiveram lavradas em grandes letras na Bíblia, ao alcance de cristãos e não-cristãos. Não são produto de esplendorosa e misteriosa “descoberta” do cidadão Lutero, tampouco decorreram de profunda e erudita "investigação teológica"(sic) dele próprio ou de quem quer que seja; muito menos, de particular revelação que o Senhor Deus a ele haja outorgado.




Por conseguinte, não se pode nem sequer falar ou mencionar a expressão ‘Reforma Protestante’, na medida em que NUNCA HOUVE NADA A SER REFORMADO. O cenário existencial do tempo de Lutero (séculos atrás) permanece o mesmo em termos de Catolicismo Romano, pois que nessa organização religiosa sempre se erigiu resistência à Bíblia, à Palavra de Deus em si mesma.

E se, à época terrena de Lutero, pessoas em particular e a organização religiosa oficial e dominadora rejeitavam ou menoscabavam ou, por plúrimos e inconfessáveis motivos, punham de lado a Bíblia, a questão ou o problema ou o entrave não era de ‘Reforma’, MAS SIMPLESMENTE DE VERGONHA em razão direta da falta de escrúpulo, do apego mórbido a bens materiais, das práticas idolátricas, das blasfêmias, das invencionices ditas teológicas, das fraudes e imposições, além da vaidade desmedida.

Em conclusão, Martinho Lutero definitivamente não foi e não é o “descobridor” da Bíblia e das retumbantes e notórias evidências nela insculpidas pelo Espírito Santo, pois que a Palavra de Deus, por todas as possíveis, imagináveis e inimagináveis formas, sempre esteve ao alcance da criatura, imagem e semelhança de Deus, desde as tábuas do Monte Sinai. É o livro mais antigo do mundo, mais impresso, mais divulgado, mais abordado de todos os tempos.


A Reforma, conforme maravilhosamente apregoada na Bíblia, que sempre foi extremamente e vitalmente necessária desde antes dos tempos de Lutero e assim permanece há milênios, diz respeito ao coração do homem, que relutantemente se mostra desesperadamente perverso, na exata expressão que se extrai da Palavra Eterna de Deus (Jeremias 17:9).

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

DEUS NÃO TEM MÃE

A tão comumente utilizada expressão “Mãe de Deus” ou “Santa Maria Mãe de Deus”, ao contrário do que largamente preconizado, em sendo confrontada com a realidade histórica e espiritual da Bíblia, representa uma triste blasfêmia, simplesmente porque DEUS NÃO TEM MÃE, JESUS CRISTO NÃO TEM MÃE, O ESPÍRITO SANTO NÃO TEM MÃE.

Deus não seria e jamais poderia ser Deus de todo e imensurável poder, de toda a sabedoria, de insondável onisciência e de maravilhosíssima onipresença se tivesse mãe, se proviesse de uma mulher, se derivasse da criatura obra de Suas mãos, isto é, que Ele próprio chamou à existência. De fato, seria blasfemo e paradoxal!
 
Nesse sentido, a Palavra de Deus (Bíblia) mostra-se indubitavelmente esclarecedora em todos os sentidos e em sua inteireza, podendo-se exemplificar cabalmente com os seguintes e irrefutáveis versículos:

 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (João 1:1)


“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:14)


E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. (João 2:1-4)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

DESCONFIE DE OLHOS E DE OUVIDOS

Não te fies no que ouves nem te apoies no que lês: procura diligentemente constatar a veracidade em toda a sua abrangência.


O que a língua humana pronuncia e as palavras que os livros carregam em si mui freqüentemente destoam da realidade, ou, pior que isso, pervertem-na no todo ou fracionadamente.
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