sábado, 21 de novembro de 2015

A ILUSORIEDADE BÍBLICA APREGOADA PELO CALVINISMO

Inconfessavelmente pela boca de seguidores do movimento religioso calvinista, quer por não o saberem, seja porque induzidos a erro, quer por receio de desagradar e perder adeptos, tudo o que na Bíblia se encontra registrado acerca de bênçãos de Deus ou maldições de Deus constitui uma espécie de alegoria, algo como simbolismo, ou uma indescritibilidade ilusória, na medida em que, para o francês João Calvino, tão exaltado por seus seguidores como o sumo expositor doutrinário, Deus não se submete ou não se curva ou não se coloca à disposição de homens quaisquer no sentido de observar-lhes as más ações e reagir-lhes diante dessas mesmas pecaminosas ações, infligindo punições.

Tampouco haveria, da parte de Deus, expectativas de nenhuma estirpe; muito menos, expectativas vinculadas a iniciativas supostamente louváveis com origem na criatura homem de modo que, por efeito delas, o Criador lhe houvesse de conceder bênçãos quaisquer.


Equivale a dizer que, para João Calvino e sectários, é impossível e diametralmente fantasioso que de ações ou omissões humanas decorram, sincronizadamente, reações advindas do Deus criador dos céus e da terra, ou que, como consequência direta das variantes comportamentais do homem, condicionado a essas eventuais ou possíveis ou potenciais condutas, Deus, assim e somente assim, como atento vigilante submetido a tais expectativas que emanem de ações, omissões ou orações humanas, se sinta motivado ou sensibilizado e, portanto, inclinado à concessão de bênçãos ou à imposição de maldições.

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