quarta-feira, 22 de abril de 2015

MORTE CEREBRAL OU MORTE CELEBRÁVEL?


Uma das maneiras de se respeitar e preservar a vida é compreender o transcendental significado da morte e, a partir daí, aceitá-la contemplando a sua inevitabilidade com a consciência cristã da cessação do que era transitório e a certeza do início da infinitude.

No mundo atual, em meio à assim chamada modernidade, tornou-se politicamente correto fazer apologia à doação de órgãos humanos, tornou-se chique ou até mesmo requintado ou heroico ou pleno de magnanimidade alguém se declarar como doador de órgãos post mortem, em função do que ganha entusiasmados olhares de simpatia por todos os lados, passando a ser considerado como inserido no contexto.

O que não se percebe ou o que não se diz ou o que não se aborda ou o que se evita claramente e vergonhosamente é o fato incontrastável de que doação de órgãos após a morte jamais poderia ser confundida com doação de órgãos em situação de morte iminente ou quase-morte ou morte provável, ou moribundez ou tantas outras adjetivações que poderiam ser utilizadas para essa hipótese, mas que na linguagem corrente, mais exatamente na linguagem das pessoas que exercem o ofício de médico, adotou-se o epíteto de morte cerebral; não raro, também chamada de morte encefálica.

Não é preciso graduação em ciências médicas ou algo símile para se ter a plena compreensão ou a absoluta percepção de que morte cerebral ou encefálica decididamente e escandalosamente não é morte. Uma pessoa qualquer só pode ser considerada ou declarada MORTA quando, por um tempo mínimo, jaz inerte, imóvel, sem batimentos cardíacos, sem respiração, sem circulação sanguínea alguma, exibindo a clássica palidez cadavérica e com sinais de rigidez que normalmente se iniciam na região cervical. Eis aí, pois, UM LEGÍTIMO CADÁVER, UM AUTÊNTICO MORTO.

Essa história de morte cerebral ou encefálica representa ou constitui uma horrorosa, inescrupulosa e criminosa invenção, inclusive "legalizada"(sic) pelos poderes constituídos e "regulamentada"(sic) através de Resolução do Conselho Federal de Medicina, e a partir dessa inescrupulosa e calculada manobra ou invencionice abriram-se pretextos para o macabro estripamento de pessoa VIVA, decepando-se coração, pulmão, fígado, rins, olhos, pele e sabe-se lá mais o quê, com o objetivo anunciado de serem "enxertados" numa outra pessoa igualmente VIVA, mas que, segundo os elevados raciocínios de uma sociedade gravemente mórbida, teria maiores chances de permanecer viva do que aquela de quem os órgãos foram tetricamente arrancados.

Tudo isso, além de inevitavelmente poder ser considerado verdadeiro homicídio legalizado, mostra-se também como indizível falta de ética, falta de respeito, falta de humanidade, falta de sensibilidade mínima e, obviamente, abissal distanciamento da essência da vida como concebida por Deus.

Nenhum suposto médico está apto a declarar que alguém se encontra em irrecuperável estado de quase-morte, não obstante mantidos os batimentos cardíacos, a circulação, a sensibilidade, a pressão sanguínea etc. Há inúmeros registros de pessoas que, declaradas cerebralmente ou encefalicamente mortas, antes de serem estripadas por ávidos manejadores de bisturis, reagiram, recuperaram-se, sobreviveram, viveram, seguiram suas vidas, estudaram, trabalharam, constituíram família, tiveram filhos, viram seus netos.

Similarmente, há registros emblemáticos de mulheres grávidas que, declaradas "cerebralmente mortas"(sic) ou "tecnicamente mortas"(sic), levaram adiante a gravidez durante meses, até que o bebê, recebendo os imprescindíveis suprimentos físicos, atingisse estágio mínimo de desenvolvimento no ventre da mãe, isto é, intrauterino, que possibilitasse a realização de parto cirúrgico. E, nesse caso, então, alguém diria que esse bebê nasceu de uma "mãe morta"?

Além disso, existem dados concretos e documentados de que pessoas declaradas quase-mortas ou cerebralmente mortas ou encefalicamente mortas ao serem submetidas ao repulsivo processo de recorte ou dilaceramento para a frenética extração de órgãos demonstram sentir dor, movem-se, gemem, expressam-se COMO VIVOS, PORQUE VIVOS ESTÃO.

Morte Cerebral absolutamente e obviamente não é Morte!
Morte Encefálica evidentemente e irrefutavelmente não é Morte!
Meia-Morte e Quase-Morte não existem!
Moribundo não é Morto!
Ou se está Morto ou se está Vivo!

Por que, cargas-d'água, os "especialistas" não chamam cadáver a quem haja sido declarado como cerebralmente ou encefalicamente morto? A resposta é simples: ELE NÃO ESTÁ MORTO!

E eles, em verdade deprimente, simplesmente planejam matá-lo com extrema crueldade, extirpando-lhe furiosamente os órgãos para suprir as apregoadas necessidades de quem, padecendo de enfermidade, esteja ansioso numa fila de espera, torcendo angustiadamente pelo aparecimento de alguém que tenha sido vítima de grave acidente e, pois, com chances grandes de vir a ser declarado como "cerebralmente morto"...

Por fim, especificamente para os cristãos, o significado ou as implicações elastecem-se muitíssimo mais significativamente, sob a consideração de que o corpo de qualquer pessoa é a habitação de sua Alma, de seu Espírito e do Espírito Santo de Deus, todos os quais derivam do inescrutável sopro do Criador.

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