quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

COLÓQUIO DE UM CASAL CALVINISTA

DIZ A ESPOSA RECÉM-CASADA:

"Amor, estou grávida de gêmeos."


REPLICA O MARIDO:

"Estou feliz por ser pai, amor, mas confesso que fico preocupado se o seu útero está abrigando DOIS ANJINHOS ou DOIS FILHOS DA PERDIÇÃO, conforme nossa convicção religiosa reformada a partir dos ensinamentos do João Calvino."


VOLTA A ESPOSA:

"Sim, amor, o teólogo João Calvino ensinou em seu tratado religioso que Deus 'NÃO QUIS CRIAR A TODOS EM IGUAL CONDIÇÃO', mas vamos torcer e cruzar os dedos para que pelo menos um deles seja um ANJINHO.
De qualquer forma, prometo que vou amamentar e cuidar dos dois igualmente, porque NÃO SEI QUEM É QUEM."


Esse diálogo aparentemente jocoso, na verdade jocoso não é porque representação EXATA da teoria doutrinária proposta pelo segmento religioso adepto do fatalismo absoluto de mão dupla, imutável e cronometrado.
Ou seja, não se trata de sátira ou de motejo em relação aos adeptos, os quais obviamente são plenamente merecedores de respeito como quaisquer outras ramificações religiosas, mas a intenção é tão-somente ilustrativa.

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