quinta-feira, 30 de maio de 2013

INTERMINÁVEIS E VOLÁTEIS SUPOSIÇÕES

Desde seus primórdios, o mundo e seus habitantes vivem qual embarcação à deriva, chacoalhada por ventos de toda estirpe, vigor e direcionamento.

Nada ou quase nada há, entre os viventes, passível de asseverações categóricas, simplesmente porque nós, os viventes, sob o balouçar daqueles ventos, embora investigadores e esquadrinhadores por natureza e à nossa peculiar maneira, não aprendemos, não descortinamos, não tocamos o âmago da existência.

Tudo passa pelo crivo do tempo e pelo tempo sofre alterações ditadas por modismos, por delírios, por “verdades” que são e têm sido religiosamente abandonadas, ou revistas em sua síntese, ou ainda remodeladas desde sua incipiência ou estrutura rudimentar.

Mesmo aquilo, tudo aquilo, todas aquelas cerimoniais e duradouras “convicções”(sic) humanas, que por séculos pareciam emolduradas pelo aprofundado conhecimento ou até por suposta obviedade, igualmente cedem terreno para o desenrolar do tempo, não raro de maneira deprimente; por vezes, de modo tristemente grotesco.

Deus é, sempre foi, continua sendo a esperança unívoca e insusceptível.

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