domingo, 19 de maio de 2013

AO ALCANCE DA IMAGINAÇÃO E DA REALIDADE



Imagine-se se os homens e mulheres cristãos assim se dispusessem e guardassem no coração e na alma a motivação para colocar em prática a Palavra de Deus, submetendo-se sem vacilação nem oscilação aos preceitos nela contidos!

Imagine-se se convertidos se vissem introspectivamente diante da conclusão no sentido de que a obediência à Palavra de Deus, ‘inda que sabidamente e misteriosamente dificultosa em razão da malignidade e do pecado que nos rodeia, decididamente não representa utopia em si mesma!

Imagine-se, por exemplo, se deixássemos de roubar, de matar, de fraudar, de corromper, de estuprar, de oprimir, de agredir, de humilhar, de adulterar, de mentir, de espancar esposas, de burlar leis, de sonegar tributos, de trapacear no trabalho!

Imagine-se se no dia-a-dia resolutamente respeitássemos o próximo, sem qualquer mínima acepção, se estendêssemos a mão ao necessitado, se abandonássemos a nauseante estultícia de nos considerar a nós mesmos como superiores aos demais!

Imagine-se se nos ajuntamentos cristãos não fosse exercitada a “arte” da fofoca e da intriga, se ali não se usassem disfarces ou máscaras e não houvesse predisposição astuciosa para atos perniciosos e deletérios praticados à socapa!

Imagine-se, em síntese, se homens e mulheres movidos pela fé se colocassem sem reservas diante de Deus, curvando-se à Sua vontade e obedecendo irrestritamente àquilo que por Ele de nós é demandado na Bíblia!

Qual seria a conseqüência prática, palpável e notória que dimanaria de tal postura aos olhos de Deus?

Que nos faria ou nos permitiria ver Deus?

Seria sensato supor e esperar que dos céus bênçãos nos sobreviriam, exatamente como declarado pelo Profeta (Is:58:6-14)?

Seria acertado ter a expectativa de que o muro de separação aludido por Isaías 59:1-2 estaria suplantado e derribado?

Seria sapiente ter no coração e na alma a convicção de que estaríamos em plena harmonia com Deus, lembrando-nos daquilo que registrado em I Samuel 15:22-23; ou em Deuteronômio 5:29, 7:12-15; ou em Mateus 22:36-40; ou em Lucas 11:9, entre numerosas outras passagens bíblicas de ambos os Testamentos?

Seria espiritualmente coerente, e longe de qualquer suposta antinomia, pensar que, mesmo se perseguidos, ultrajados ou degolados (como sucedeu a grandes homens do passado) estaríamos em posição privilegiada como cristãos, na medida em que de Deus saberíamos d’antemão, por concessão do Espírito Santo, que esse aparente infortúnio ou desventura físico-funérea teria em si indelével significado espiritual no âmago dos altíssimos e perfeitos propósitos do Criador?

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