terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Ouvi de um autodeclarado ateísta a afirmação quanto a existirem também segmentos tidos como religiosos mas que, no cotidiano, guardam grande similaridade com o seu jeito de pensar a respeito de Deus. E exemplificou com as propostas doutrinárias do francês Jean Cauvin (João Calvino), dizendo que:

"Para o religioso João Calvino Deus apenas existe e, havendo estabelecido definitivamente o ilusório trio apelidado de passado, presente e futuro, JAMAIS interage com o ser humano, em razão de impedimento que derivaria da própria Soberania Divina por força da qual afirma que TUDO ESTÁ DECRETADO, ou seja, não há possibilidade de qualquer ato ou voluntariedade humana por efeito da qual um átomo qualquer da história possa ser escrito ou construído."

Na prática, portanto (perguntou-me ele), qual seria a diferença em relação ao ATEÍSMO?

A mim me pareceu um tanto exagerada a comparação, mas não, como se vê, para os ateístas e, lembrei-me, para ramos religiosos com outro pensamento doutrinário distanciado do predestinacionismo absoluto.

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