segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O CUSPE DO CHARRUA E O SABONETE DERSO

A humanidade, por maiores que sejam ou que têm sido os avanços tecnológicos da modernidade, não possui conhecimento e nem mesmo diminuto registro acerca dessa dualidade de fenômenos.

Nenhum dos cientistas, tampouco historiadores, quer de tempos remotos, quer contemporâneos, tiveram a ímpar oportunidade de ouvir e inteirar-se a respeito desse duplo prodígio que permanece cercado, envolto ou submerso num imenso mistério.

Pouquíssimas pessoas foram privilegiadas ao ouvir narrativas feitas por ainda mais privilegiadas outras pessoas que não apenas sentiram o retinir dos ouvidos, mas que também viram, que presenciaram ainda que de modo fugaz os breves momentos a partir dos quais o mundo jazeu atônito e deslumbrado.

Tristemente, restou apenas o mito, ou tão-somente a ideia de mito, não obstante a indescritibilidade de fatos históricos indeléveis.

Os seres humanos do presente e do futuro provavelmente jamais se darão conta de que houve entre nós a bombástica, inexplicável e não percebida presença dos, embora absolutamente autênticos, agora reputados no máximo como utópicos e fantasiosos CUSPE DO CHARRUA e SABONETE DERSO.

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