domingo, 9 de março de 2014

A BÍBLIA DIZ E JOÃO CALVINO DESDIZ (Atos 17:30-31)

Homens santos imbuídos de santa inspiração, esvaídos de si mesmos, assim lavraram nas Escrituras:

“...Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (Atos 17:30-31)

Por seu turno, referindo-se a este específico registro bíblico, um homem conhecido pelo nome de João Calvino, que de si próprio declarou haver sintetizado em livro, por efeito de elevada inspiração, de maneira irretocável, toda a interpretação da Bíblia, inclusive chegando a salientar que a autoria de sua obra poderia ser dividida com o próprio Deus, realizou a seguinte exegese:

“...Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens que hajam sido para este fim predestinados desde antes da fundação do mundo, e em todo o lugar, que se arrependam e despertem para a vocação da eleição eterna; porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, isto é, aqueles que não foram alcançados através de seu secreto e predestinatório conselho, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (Atos 17:30-31)


Não satisfeito, esse mesmo polígrafo chamado João Calvino "estica" sua doutrinação predestinatória ao ponto de, por sua conta e risco, imputar maldição, condenação e pecados a crianças não nascidas, a crianças em fase de amamentação, a crianças tenras, igualando-as a qualquer homicida, estuprador, terrorista e demais loucos que infestam o mundo, todos estes e aquelas crianças igualmente preordenados ao inferno, por haverem "rejeitado a Deus". É isso que esse moço apregoa em sua aventura literária conhecida como Institutas da Religião Cristã, ao escrever:


"...as próprias crianças, enquanto trazem consigo sua condenação  desde o ventre materno, são tidas como culposas não por falta alheia, mas pela falta de si próprias. Ora, embora ainda não tenham trazido à tona os frutos de sua iniqüidade, no entanto têm encerrada dentro de si a semente. Com efeito, sua natureza toda é uma como que sementeira de pecado. Por isso, não pode ela deixar de ser odiosa e abominável a Deus." (vol. II, formato pdf, tradução de Waldyr Carvalho Luz)

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