sábado, 13 de janeiro de 2024

A TRISTE EXPRESSÃO DO CRISTIANISMO CONTEMPORÂNEO

A melancólica realidade facilmente constatável é que reina completa confusão no contexto da religiosidade cristã, com a aberta beligerância entre denominações inumeráveis, cada qual defendendo avidamente sua mera teoria doutrinária, ou seu ilhado ponto de vista a respeito dos ensinamentos contidos na Palavra de Deus.

Não se chega a nenhum consenso, não se atinge a imprescindível harmonia, não há irmandade verdadeira, não se vislumbra a vital espiritualidade tão e repetidamente ensinada na Bíblia.

Ao tempo dos Apóstolos, isto é, os fundadores da Igreja de Cristo, Pedro, por exemplo, homem de pouca instrução (Atos 4:13), ao ser abordado por determinado indivíduo que clamava por socorro, disse-lhe:


“Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.” (Atos 3:6)

 E aquele homem foi imediatamente curado.


Em nossos dias, desde sempre, o que se ouve e se vê é um festival de arrogância, de extravasão indisfarçada da vaidade, de apego irresistível ao dinheiro e à projeção pessoal e, ao contrário daquilo que ensinado pragmaticamente e de modo santo pelos Apóstolos, a passagem de Atos 3:6 foi substituída ou reescrita adulteradamente por:

 

“Tenho ouro e prata, sou mestre em teologia, tenho doutorado em teologia, obtive o pós-doutorado em teologia, especializei-me no texto bíblico, mas nada posso fazer por você”.

 

Em suma, o cristianismo na prática genuína do tempo dos Apóstolos cedeu lugar para um estranho cristianismo meramente teórico e involucrado pela inautenticidade.

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