sábado, 25 de janeiro de 2014

DA VIDA O ANSEIO

Reflexionável inevitavelmente a trajetória existencial do homem, com suas inumeráveis e caleidoscópicas nuanças as quais se mostram ao mesmo tempo terríveis e muitíssimo interessantes, sob todos os aspectos.

Sempre e sempre a humanidade caminha e deixa-se levar pelo que a seus ávidos olhos pareça atrativos de toda espécie, numa infindável busca de devaneios e embriaguez psicológica e física.

Nesse frenesi de séculos e milênios, percebeu-se e registrou-se indelevelmente que o homem, entre fracassos e fracassos, ou mesmo entre uma e outra aparente e momentânea realização, debate-se na busca de si próprio, num inequívoco e aflitivo estertor.

A vida não lhe basta a si mesmo, os objetivos enormemente almejados e por vezes alcançados redundam simplesmente na constatação de que a realização máxima ou a plenitude da existência jaz alhures, em alguma paragem fora do alcance dos olhos, do coração e da mente.

Escasseiam sonhos, definham-se vaidades, dissipam-se esperanças, encolhe-se a alma.

Ao homem de tantas invenções e incontáveis invencionices, restar-lhe-á apenas o derradeiro encontro.


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