“Com efeito, como o ódio ao pecado, que é o intróito do
arrependimento, primeiro nos abre o acesso ao conhecimento de Cristo, que a
ninguém mais se revela senão a míseros e aflitos pecadores, que gemem,
mourejam, estão sobrecarregados, sofrem fome, padecem sede, consomem-se de dor
e de miséria [Is 61.1-3; Mt 11.5, 28; Lc 4.18], assim nos
importa que nos diligenciemos em relação ao próprio arrependimento, nele nos
arrimando por toda a vida, perseguindo-o até o fim derradeiro, se queremos
permanecer firmes em Cristo.” (Institutas, vol. III, pág. 90)
'Se queremos'?
Mas estar firmes em Cristo por efeito da Graça
Irresistível depende predestinatoriamente de NÃO FAZERMOS OPOSIÇÃO à Irresistibilidade da Graça, de
nos INTERESSARMOS pelo arrependimento, de DILIGENCIARMOS o arrependimento, de nos DEDICARMOS ao arrependimento, de PERSEGUIRMOS o arrependimento, de QUERERMOS
o arrependimento?
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