quinta-feira, 27 de setembro de 2018

ESQUECENDO, POR UM POUCO, A DEPRIMENTE QUESTÃO POLÍTICA

Nós, brasileiros, necessariamente temos de reconhecer que o atual Presidente da República, Michel Temer, em seu breve pronunciamento na Assembleia Geral da ONU em 25 de setembro de 2018, prestou relevantíssimos serviços ao Brasil, pela retórica de alto nível, pela objetividade, pela fluidez de palavras, pela elegância, pela abordagem lúcida e consistente de temas muitíssimo importantes para o nosso país e para o mundo.

Fazendo uma pausa, 'inda que breve, relativamente ao que tristemente ocorreu e ocorre no Brasil em termos sociais, institucionais e políticos, e apegando-nos ao uso estrito de isenção, como brasileiros podemos nos sentir orgulhosos e algo confortados por termos deixado no passado recentes e vergonhosas aparições de representantes nossos naquele mesmo cenário da ONU.

É imprescindível, também, perceber que o discurso do Presidente brasileiro facilmente se sobrepõe a todos os demais mandatários estrangeiros, em todos os sentidos, seja de conteúdo ou vernacular, e isso, obviamente, abrange os vaidosos e arrogantes lá presentes, tão conhecidos de todos nós.



sábado, 1 de setembro de 2018

BRASILEIROS, ESSES BRASILEIROS


Os brasileiros podem ser considerados como o povo mais paciente, mais tolerante, mais passivo, mais submisso, mais manobrável do mundo.

Seus governantes, na maioria, devem impagáveis contas à Justiça por delitos os mais diversificados e graves, além de pitorescos e ridículos.

Seus legisladores igualmente saracoteiam para aqui e para acolá exibindo, além do sarcasmo peculiar, pomposas tornozeleiras eletrônicas.

Quando necessitam recorrer à Justiça, ficam anos a fio aguardando por uma decisão que jamais se concretiza, eternizando-se num vácuo construído pelos Juízes mais bem remunerados do mundo, com o dinheiro desses mesmos brasileiros.

Pagam uma variedade enorme de extorsivos e atamancados tributos, e não fazem a menor ideia de que nenhuma empresa, nenhuma pessoa jurídica, se submete aos impostos e contribuições por elas devidos, na medida em que são, com a conivência de leis tronchas, simplesmente repassados para as pessoas físicas, para os trabalhadores, através das manobras apelidadas de tributação indireta.

Saem às ruas e são ora agredidos, ora escarnecidos, ora furtados, sempre roubados, e dão-se por satisfeitos quando não são assassinados.

De quatro em quatro anos emprestam ouvidos às mesmas bobagens e maluquices dos mesmos e inúteis politiqueiros que por uma vida inteira não fazem mais do que se refestelar com o dinheiro público, enriquecer e gargalhar às escâncaras.

Isso não existe em nenhum país deste mundo. Somos espécie única no planeta terra.
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