Imagine-se se os homens e mulheres cristãos assim se dispusessem e
guardassem no coração e na alma a motivação para colocar em prática a Palavra
de Deus, submetendo-se sem vacilação nem oscilação aos preceitos nela contidos!
Imagine-se se convertidos
se vissem introspectivamente diante da conclusão no sentido de que a obediência
à Palavra de Deus, ‘inda que sabidamente e misteriosamente dificultosa em razão
da malignidade e do pecado que nos rodeia, decididamente não representa utopia
em si mesma!
Imagine-se, por exemplo, se
deixássemos de roubar, de matar, de fraudar, de corromper, de estuprar, de
oprimir, de agredir, de humilhar, de adulterar, de mentir, de espancar esposas,
de burlar leis, de sonegar tributos, de trapacear no trabalho!
Imagine-se se no dia-a-dia resolutamente
respeitássemos o próximo, sem qualquer mínima acepção, se estendêssemos a mão
ao necessitado, se abandonássemos a nauseante estultícia de nos considerar a
nós mesmos como superiores aos demais!
Imagine-se se nos
ajuntamentos cristãos não fosse exercitada a “arte” da fofoca e da intriga, se
ali não se usassem disfarces ou máscaras e não houvesse predisposição astuciosa
para atos perniciosos e deletérios praticados à socapa!
Imagine-se, em síntese, se
homens e mulheres movidos pela fé se colocassem sem reservas diante de Deus,
curvando-se à Sua vontade e obedecendo irrestritamente àquilo que por Ele de
nós é demandado na Bíblia!
Qual seria a conseqüência prática,
palpável e notória que dimanaria de tal postura aos olhos de Deus?
Que nos faria ou nos
permitiria ver Deus?
Seria sensato supor e
esperar que dos céus bênçãos nos sobreviriam, exatamente como declarado pelo
Profeta (Is:58:6-14)?
Seria acertado ter a
expectativa de que o muro de separação aludido por Isaías 59:1-2 estaria
suplantado e derribado?
Seria sapiente ter no
coração e na alma a convicção de que estaríamos em plena harmonia com Deus,
lembrando-nos daquilo que registrado em I Samuel 15:22-23; ou em Deuteronômio 5:29,
7:12-15; ou em Mateus 22:36-40; ou em Lucas 11:9, entre numerosas outras passagens
bíblicas de ambos os Testamentos?
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