Repudio o calvinismo porque representa
ou constitui manifesta deturpação da Palavra de Deus,
solapando-a em sua simplicidade maravilhosa e misteriosa, dela dissimuladamente
extirpando a centralidade do Evangelho, pelo qual Deus, o mesmo Deus de
Abraão, Isaque e Jacó, DE MODO AMOROSAMENTE SOBERANO, propõe a todos os homens
a salvação pela Graça que é oferecida através do Cordeiro erguido no madeiro em
forma de cruz, morrendo em inefável sacrifício e, ressuscitando, nos abrisse a
porta que conduz aos páramos eternos.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
CRISE BRASILEIRA?
Você
sabia que a principal e visceral razão das desordens institucionais e sociais
vividas pelos cidadãos deste país não pode, a rigor, num sentido específico,
ser considerada uma crise do Brasil em si mesmo, como Estado-nação?
A grande,
enraizada, mórbida e criminosa razão jaz na mentalidade esquálida ou na cultura
rançosíssima do DESCOMPROMISSO que prevalece ou que se cultiva ou que se adota
há séculos em todos os segmentos da sociedade dita organizada.
Alguém
em perfeito juízo acreditaria num milésimo daquilo que os governantes divulgam
como sendo fatores "dificultosos" para erguimento e crescimento de
nossa economia, sendo o Brasil um dos mais ricos ou riquíssimos países do mundo,
em termos de território, em termos de reservas, em termos de perspectivas de
agricultura, em termos de tudo?
A
deprimente questão reside na maneira de agir, no
modo de pensar, no
modo de falar, no modo de tratar a coisa pública, no modo de andar nas ruas, no modo de legislar, no modo
de governar, no modo de discursar,
no modo de avaliar, no
modo de analisar,
no modo de perceber, na
precariedade de vontade hígida,
na inqualificavelmente ridícula avacalhação
verde-amarela retratada e chargeada pelos sorridentes, palradores e desajeitados
palacianos, os quais ostentam em seus luxuosíssimos gabinetes um pedaço de pano
a que emprestam o nome de bandeira nacional, contendo o curioso dístico:
"ordem e progresso".
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
SOCORRO AO HINO NACIONAL
Que
possamos nos unir em torno de um objetivo, entre tantos e incontáveis outros alvos
de indubitável importância: extirpar com urgência toda a segunda parte do hino
nacional brasileiro.
Isso
mesmo! Amputemos sem delongas o nosso hino nacional demasiadamente,
descomedidamente e superfluamente elástico.
Esse
nosso símbolo nacional que, não obstante inegavelmente belo em sua melodia, abundantemente
se assemelha a algo como um drama musical operesco.
Esse canto enfadonho, pela excessiva
repetição de estrofes, e com retoques de pieguice patriótica, em razão da
excrescência da letra.
Poupemos
nossas crianças e adolescentes que, nas escolas, são forçadas a decorá-lo e a
repetir estrofe por estrofe com as mesmices melódicas que se desgastam pela
redundância.
Reconheçamos
com humildade, sem perder o respeito devido aos ilustres autores da letra e da
música, que não se pode mais permanecer "deitado eternamente em berço
algum", por mais esplêndido que possa ou
pudesse fantasiosamente ser.
Sejamos
clementes com Chefes de Estado que nos visitem e com todas e quaisquer pessoas
que se ajuntem em cerimônias, sejam de que natureza forem, não lhes impondo o
aguçar de ouvidos ao obsoleto cântico patriótico todo peculiarmente nosso.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
OS FRUTOS DA ELEIÇÃO SOTERIOLÓGICA FATALISTA
Uma
nuança típica e marcantemente clássica que matiza com cores vivas o enfoque
existencial dos adeptos do calvinismo, facilmente perceptível por qualquer
pessoa e que eles próprios certamente desfrutam de tal percepção, é a, digamos,
tranquilidade ou o sossego psicológico decorrente do fato de se terem a si
mesmos como eleitos.
Aliás,
num certo sentido, até mesmo a possibilidade ou a realidade de não se fazer
parte do processo eletivo de Deus igualmente redundaria nessa dualidade de
tranquilidade e sossego, pelo menos enquanto perdurante a vida terrena, ou
seja, enquanto o ser humano não for confrontado com a morte.
O
raciocínio do francês revela-se elasticamente simplista:
Se sou eleito, ótimo! A graça irresistível me arrebatou,
apesar de minha completa inaptidão volitiva para buscar a Deus.
Se não sou eleito, nada a fazer! Sigo para o inferno, como conseqüência
direta de minha detectada aptidão para, consciente e deliberadamente, rejeitar
a Deus e praticar o mal.
E
essa "quietude
da alma" se alonga ou se espraia ao ponto de
nenhum partidário das teses de João Calvino precisar cultivar qualquer mínima
preocupação ou sofrimento psicológico em relação, por exemplo, ao seu pai, ou à
sua mãe, ou ao seu filho, ou à sua filha, ou ao seu avô, ou ao seu amigo de
infância, ou ao seu inimigo etc., no sentido de por eles "FAZER ORAÇÃO"
suplicando a Deus que sejam salvos ou passem a ser salvos ou sejam admitidos no
"rol
dos eleitos", já que, se nenhuma dessas pessoas
crê em Jesus Cristo, se todas elas rejeitam aberta e blasfemamente o Evangelho
e o Mistério da Cruz, poder-se-á supor ou concluir que NÃO SÃO ELEITAS, e, se
eleitas não são, JAMAIS PODERÃO VIR A SÊ-LO, mesmo se eventualmente fossem
alçadas aos céus todas as orações do mundo, de todo os cristãos do planeta A
UMA SÓ VOZ.
Vejam
que inegavelmente o calvinista tem ou detém essa imensa "folga"
existencial ou despreocupação cerebral, emocional e psicológica:
Ele nada pode fazer em favor de quem
não é eleito!
Ele nada pode fazer contrariamente a
quem é eleito!
PARA
QUE, ENTÃO, ALÇAR ORAÇÕES INÚTEIS AO CRIADOR E AUTOR DO DECRETO ELETIVO ETERNO
E IMUTÁVEL??!!
Resta,
por conseguinte, ao calvinista aguardar o dia de sua própria morte e de todos
os outros viventes, e cada um seguirá seu caminho previamente e inexoravelmente
traçado.
Já
em relação às pessoas que leem a Bíblia com a simplicidade sobrenatural nela
contida e meditando, por exemplo, na passagem onde está lavrado “CRÊ NO SENHOR JESUS E SERÁS SALVO, TU
E TUA CASA”, há muito
trabalho por fazer, há muitas orações a serem elevadas ao Deus de Abraão,
Isaque e Jacó, em nome do Senhor Jesus Cristo.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
PREDESTINACIONISMO SOTERIOLÓGICO
São pecadores, são
destituídos de livre-arbítrio, são obstinados, são naturalmente inclinados para
a transgressão, são incapazes de por si mesmos buscar a Deus; todavia, a Graça
Irresistível da Eleição os alcança, queiram ou não, saibam-no ou não, sem
qualquer merecimento ou contribuição em relação a tal dádiva divina: estes são os eleitos antes
da fundação do mundo, para os quais será concedida a perene cidadania na Nova Jerusalém.
PARA
A SALVAÇÃO, NÃO HÁ ATITUDE, NÃO HÁ VIRTUDE, NÃO HÁ MÉRITO, QUER PERCEPTÍVEIS,
QUER EXCLUSIVAMENTE ANÍMICOS.
São pecadores, são
destituídos de livre-arbítrio, são obstinados, são naturalmente inclinados para
a transgressão, são incapazes de por si mesmos buscar a Deus; contudo sobre
eles jaz a maldição do Criador, a eterna condenação, queiram ou não, saibam-no
ou não, e para essa sua rejeição fizeram-se plenamente merecedores,
contribuíram malignamente, tornaram-se integralmente culpados, ímpios,
réprobos: estes são os execrados antes da fundação do mundo, para os quais
as portas do inferno se abrirão e se fecharão definitivamente.
PARA
A CONDENAÇÃO, NÃO HÁ ATITUDE, NÃO HÁ DEMÉRITO, NÃO HÁ CULPA, EXCETO EM SENTIDO
ONTOLÓGICO-ADÂMICO.
sábado, 13 de dezembro de 2014
ORAÇÕES SEGUNDO O ATEÍSMO E O CALVINISMO
O
ateu, por não crer em Deus, entende como um delírio as orações humanas.
O
calvinista, embora declarando crer em Deus, entende que as orações humanas são de nenhuma
eficácia, ou, quando muito, são o fiel retrato
de um imutável decreto que inexoravelmente e cronologicamente se cumpre abrangendo
todas as coisas passadas, presentes e futuras.
Qual seria o traço distintivo entre
ambos?
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
ATEÍSMO E CALVINISMO
O
ateu não crê que Deus criou o ser humano
O
calvinista não crê que Deus criou o ser humano com autodirecionamento
e iniciativas próprias
Haveria
diferença considerável entre ambos?
_______________________________
Artigos Relacionados:
ESAÚ SERIA O PROTÓTIPO DO MALDITO SEM CAUSA?quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
ATEÍSMO E CALVINISMO: INDISTINGUÍVEIS
Para os Ateístas, Deus não criou
o mundo, Deus não criou o universo, Deus não criou os animais sem raciocínio, Deus
não criou o animal-homem com raciocínio, Deus não envia chuvas sobre a terra,
Deus não provoca catástrofes, Deus não se comunica ou se relaciona com pessoas,
Deus não emprega ouvidos a preces de pessoas, Deus não interfere na vastidão
existencial, Deus se escreve com 'd' minúsculo.
Deus
simplesmente não
existe.
Para os Calvinistas, Deus não
interage com pessoas, Deus não inclina ouvidos a orações de pessoas, Deus não
se emociona diante de atitudes de pessoas, Deus não se impressiona com pessoas,
Deus não se surpreende com pensamentos, palavras ou atos de pessoas, Deus não
privilegia crianças em detrimento de adultos. Tudo o que a partir de Deus veio
à existência encontra-se inarredavelmente, imutavelmente e cronologicamente
planejado ou projetado, como decorrência de Soberania, Secreto Conselho, Eterno
Decreto.
Deus
apenas existe.
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
CALVINISMO: O REAL SIGNIFICADO
Calvinismo
não apenas rima perceptivelmente com o vocábulo niilismo, mas nele tem o mais
perfeito sinônimo, considerando o completo descomprometimento daqueles que,
chamando-se a si cristãos, acrescentam o letreiro 'calvinistas'. E antes que
críticas surjam qual avalanche em descontrole, tal assertiva mostra-se de fácil
elucidação ou demonstração, na medida em que, segundo o francês autor das teses
contidas em livro – ou manual, como ele próprio diz – conhecido (em realidade,
pouquíssimo conhecido pela vastíssima maioria dos cristãos, que dele não vão
além do próprio título) como 'Institutas da Religião Cristã', o homem é um ser
projetadamente vivente e passa por este mundo não como errante e incerto peregrino,
mas destinado a cruzar dias e noites como se cada dia e cada noite ou como se a
cada dia e a cada noite pudesse ou lhe fosse possível dizer de si mesmo algo a
Deus ou expressar-se por si próprio ao semelhante.
Assim é
que:
Ser joãocalvinista não implica nenhuma preocupação em relação ao futuro, porque futuro
não existe, não passando este de apenas uma espécie de expectativa meramente
humana em relação a coisas fundadas e fundidas desde a eternidade;
Ser joãocalvinista não implica clamores ou invocações a Deus em altos brados; ser
calvinista não implica orações em favor da 'salvação' de nenhum vivente, porque
a esse respeito tudo já se encontra definitivamente organizado por Deus, e,
portanto, segundo as altas e privilegiadas revelações que teriam sido outorgadas
a Calvino, por exemplo, o Livro de Tiago, capítulo 5, versículos 19 e 20,
encontra-se inadequadamente redigido;
Ser joãocalvinista não implica orações em favor da cura de nenhum enfermo, de vez que
João Calvino encarregou-se de 'revogar' o Livro de Tiago, capítulo 5,
versículos 14 a 18, ao literalmente apregoar sua inaplicabilidade aos nossos
dias;
Ser joãocalvinista não implica nem mesmo a necessidade de leitura da Bíblia, já que o
francês em questão é pródigo em afirmar que seu livro representa a perfeita e
irretocável interpretação bíblica e por ele, apenas através dele, todo cristão
seria poupado de grande enfado ao folhear debalde o cansativo Livro de Deus;
Ser joãocalvinista não implica qualquer preocupação com o próximo, com alguém, familiar
ou não, que esteja mergulhado na miséria ou em criminalidades de toda estirpe,
porquanto se a respeito dele estiver benevolentemente escrito no decreto eterno
predestinatório de Deus, a qualquer momento ele será despertado pela Graça
Irresistível, a qual não depende nem de sua vontade, muito menos da vontade do
'calvinista' despreocupado;
Ser joãocalvinista não implica preocupação com desastres ou catástrofes quaisquer,
porque tudo, sem exceção, é parte integrante não apenas da presciência, mas do
plano predestinatório de Deus;
Ser joãocalvinista não implica preocupação ou estarrecimento quando pessoas são
espancadas, roubadas, estupradas, decapitadas, queimadas vivas (por exemplo,
amarradas a estaca), pois que todos os que assim agem fazem-no estritamente
como instrumentos de que Deus se utiliza para levar a termo seus propósitos
infalíveis lavrados em decreto;
Ser joãocalvinista não implica preocupação com crianças ainda no ventre de mães,
crianças já expelidas do ventre de mães, quer nasçam perfeitas, imperfeitas,
enfermiças ou anencéfalas, eis que qualquer que delas seja a condição física,
mental ou espiritual, a esse respeito tudo fora d'antemão estabelecido pela
soberania predestinatória de Deus, e isso inclui a possibilidade de o próprio feto
intrauterino trazer em si o inapagável estigma do demônio que o conduzirá ao
inferno (por sua 'culpa' exclusiva), ou haverá de ter sido salvo em virtude de
eleição eterna em decorrência de algo como graça irresistível;
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
SONEGAÇÃO E PANTOMIMA ESTATAL
Você sabia que entre a população carcerária do Brasil, que ultrapassa
711.000 detentos, procurando-se meticulosamente a dedo dificilmente se
encontraria entre eles alguém cuja condenação tenha origem num crime
antiquíssimo chamado "sonegação"?
No entanto (pasme-se!), esse mesmo delito, embora as estatísticas
deliberadamente o omitam, figura entre os mais e rotineiramente e
escancaradamente praticados neste país, sob os olhos indiferentes, complacentes
e acumpliciados dos que governam, com consequências nefastíssimas para os
cofres públicos no que se refere aos benefícios que deveriam chegar até a
população de modo geral.
Sabia que esses delinquentes sonegadores de impostos roubam não apenas o
Estado mas também o próprio cidadão, considerando que a cada compra que se faz,
qualquer que seja o produto, desde um palito de fósforo até um porsche de mais de três
milhões de reais, o brasileiro é obrigado a pagar os extorsivos tributos
apelidados de indiretos?
Melhor
explicando, quem, na verdade, paga os impostos somos nós
cidadãos, porque tudo vem embutido no preço do bem adquirido, enquanto que, ressalvadas as
microexceções, enorme contingente de comerciantes inescrupulosos e larápios,
além de não sofrerem eles próprios o ônus tributário, simplesmente deixam de
recolher aos cofres públicos o imposto que VOCÊ pagou.
A PROFÉTICA DETERIORAÇÃO
Você
já percebeu que não existem mais cristãos na acepção genuinamente Bíblica, à
semelhança inconfundível da Igreja instituída por Jesus Cristo através dos
discípulos e apóstolos?
Você
já percebeu que discípulos, apóstolos e pregadores estão sendo ou foram
substituídos por "teólogos" ou "investigadores", cuja
credencial sintetiza-se num sem sentido "anelão" no dedo
e cuja fonte de estudo ou pesquisa se resume a teses e especulações
consistentes em rabiscos ou livros de outras pessoas que trilharam o mesmo
caminho o qual se repete, e se repete, e se repete numa esterilidade sem fim?
Você
já percebeu que não existem mais amigos de Deus, mas tão-somente pessoas
aparentemente ou até sinceramente interessadas em Deus e que se debruçam em
compêndios, ouvem palestras, assistem a vídeos e filmes e aguçam ouvidos para músicas
lamuriosas e de letra dúbia?
Você
já percebeu que a Bíblia, além de deturpada em seu conteúdo, está
paulatinamente sendo substituída por livros os mais diversos e indizivelmente
disparatados?
Você
já percebeu que não mais existem pregadores do Evangelho Bíblico,
exclusivamente Bíblico, e que não existem mais ouvidos atentos ao Evangelho
Bíblico, que não existe mais significativo interesse pelo Evangelho Bíblico?
Você
já percebeu que os púlpitos de organizações religiosas têm sido transformados
em uma espécie de palco onde
alguém se esmera em dizer palavras cuidadosamente motivadoras e que sirvam de
atrativo de modo a cooptar maior número de pessoas, com vistas à formação de
uma grande agremiação ou associação em ambiente preferentemente suntuoso e onde
haja fartura pecuniária em prol de alguns "escolhidos"?
Você
já percebeu que a Fé, através da qual milagres esplendorosamente autênticos e
multivariados aconteciam, parece ter se desvanecido e dela apenas restaram
embotadas e desbotadas lembranças?
sábado, 18 de outubro de 2014
DE DEUS, POR DEUS E PARA DEUS
Se toda autoridade provém
de Deus, o mal que dela nos sobrevenha causamo-lo nós mesmos, pelo conjunto de
nossas iniqüidades, como povo que caminha à deriva.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
A CAUSA REAL
O que conduz ao maior estarrecimento
não é a corrupção que campeia como epidemia descontrolada neste país; o que compele
ao maior estarrecimento não é o despreparo notório e grotesco dos governantes e
congressistas; o que induz ao maior estarrecimento não é a conhecida e mútua "admiração"
entre os governantes brasileiros e ditadores que, fazendo-se
"proprietários"(sic) de seus países, manipulam, sufocam e calam
cidadãos pelo uso da força, das amarras, da forca e do fuzilamento; o que obriga
ao maior estarrecimento não é o óbvio despreparo instrucional, a falta de
educação e o desapego à ética dos que governam este país; o que arrasta ao maior
estarrecimento não é a maculada trajetória de vida desde prístinas eras dos que
governam este país; em verdade, o que produz indizível estarrecimento é, antes,
o fato de terem sido eleitos para governar e continuarem "governando"(sic)
já por doze anos ininterruptos...
O DÍZIMO, PELA DERRADEIRA VEZ
Essa insistente prática por parte de
Líderes nas agremiações religiosas evangélicas de ingenuamente, quando presente a boa-fé,
e astutamente, quando
movidos por má-fé, alinhavar e maquiar o dízimo constitui manifesta e triste desconsideração ao Texto Bíblico, manifesta e lastimosa distorção do Texto Bíblico, manifesta e insofrível persuasão de pessoas que se veem
compelidas a agir como se ainda vivessem num passado anterior à Nova Aliança,
como se ainda o Cordeiro de Deus não houvesse estabelecido o Novo Testamento.
sábado, 4 de outubro de 2014
REFORMA PROTESTANTE: A LENDA QUE PERSISTE
A tão apregoada e, pelas denominações religiosas evangélicas,
celebrada REFORMA PROTESTANTE constitui um arraigado e robusto MITO HISTÓRICO que conseguiu a extraordinária façanha de cruzar rios, mares e
continentes sem que sua real e inconsistente feição fosse detectada.
O padre Martinho Lutero, mundialmente aclamado como PAI DA REFORMA
não foi além de simples dissidente da estrutura religiosa romanista, sem dela destoar na essência, pois que jamais se
desapegou de determinadas e graves práticas antagônicas à Palavra de Deus, sem
mencionar o explícito antissemitismo por ele incompreensivelmente protagonizado.
Efetivamente, perceptivelmente, historicamente
e inegavelmente NUNCA SE LEVOU A EFEITO QUALQUER REFORMA, isto é, ao revés do que se disse, se diz, se escreveu e se escreve
séculos após séculos, a organização católico-romana não apenas permaneceu
apegada aos mesmos extravios bíblicos, mas elasteceu-os com o evolver do tempo,
alastrando-se e atraindo a si enorme influência e incalculável riqueza,
chegando ao inimaginável ápice de reivindicar e obter o status de Estado, conhecido como Vaticano.
Por conseguinte, revela-se gritantemente evidente que JAMAIS EXISTIU
OU ACONTECEU REFORMA ALGUMA. Tudo não passou de uma tênue dissidência do padre
Lutero que, com as tímidas e flagrantemente contraditórias noventa e cinco
assim chamadas teses, tentou DEBALDE promover algumas frágeis mudanças no
catolicismo romano, as quais NÃO SE TORNARAM PARTE DA REALIDADE.
A propósito, o exageradamente reverenciado escritor francês JOÃO
CALVINO declarara que, em virtude do alto grau de degeneração e corrupção do
catolicismo romano, não se fazia viável uma REFORMA como aparentemente
pretendida pelo padre Lutero, impondo-se a criação de uma NOVA IGREJA
diametralmente desvinculada.
Percebe-se, então, que até mesmo aquele, a quem é atribuído o epíteto
de REFORMADOR ou continuador da REFORMA, nega-a explícita e contundentemente.
Aliás, João
Calvino não apenas rejeita a REFORMA, não apenas rejeita a figura do padre
Lutero como PAI DA REFORMA, não apenas rejeita-se a si mesmo como REFORMADOR, pois
que chega à enfática descrição do catolicismo romano como sendo ASQUEROSA
MERETRIZ. [1]
Salienta-se, imprescindivelmente,
que a Igreja jamais necessitou de "REFORMA", considerando
que IGREJA, na acepção única e inconfundível, é aquela instituída pelo próprio
Senhor Jesus Cristo, através dos discípulos e apóstolos, os quais se fizeram
ilustres representantes da verdadeira Igreja, também conhecida como IGREJA
PRIMITIVA.
Implica dizer, daí, que, em inexpugnável realidade, o que sucedeu através do tempo foi o
afastamento do ser humano dos parâmetros da IGREJA PRIMITIVA, tal como concebida pelo Verbo-Que-Se-Fez-Carne, levados que fomos e
somos pelos engodos deste mundo que chafurda no pecado.
Conclui-se, inevitavelmente, que a grande e unívoca questão
definitivamente não é de "REFORMA", mas de RETORNO À SACRA ORIGEM, ou
seja, retorno aos parâmetros da SANTA IGREJA PRIMITIVA, claramente expostos na
Bíblia e ao alcance de todo aquele que a tanto se dispuser.
Diante de tais insuperáveis
evidências históricas, faz-se chocantemente incompreensível o posicionamento
das inúmeras ramificações religiosas evangélicas protestantes, no sentido de,
ano a ano, alardear e comemorar um mito como se fato histórico fosse.
[1] "Nesta
medida, como é a situação sob o papismo, é possível entender que gênero de Igreja aí subsiste. Em vez do ministério da Palavra, aí reina um regime degenerado e conflacionado de falsidades,
que em parte extingue a pura luz da
verdade, em parte a sufoca; no lugar da Ceia do Senhor introduziu-se o
mais hediondo sacrilégio; o culto de Deus foi deformado por variada e não tolerável aglomerado de
superstições; a doutrina, à parte da qual não subsiste
Cristianismo, foi inteira
sepultada e rejeitada; as reuniões públicas, reduzidas a escolas de idolatria e impiedade.
...
Quando,
porém, se chega à definição da Igreja,
não só, como se diz, a água chega a sua boca, mas se atolam em sua lama, visto
que constituem asquerosa meretriz no lugar da
sagrada esposa de Cristo!"
(Institutas da Religião Cristã, vol.
IV, págs. 53 e 56)
NA VERSÃO EM
INGLÊS:
"Since
this is the state of matters under the Papacy, we can understand how much of the
Church there survives. There, instead of the ministry of the word, prevails a perverted government, compounded of lies,
a government which partly extinguishes, partly suppresses, the pure light. In
place of the Lord’s Supper, the foulest sacrilege has entered, the worship of
God is deformed by a varied mass of intolerable superstitions; doctrine (without which Christianity exists not) is wholly
buried and exploded, the public assemblies are schools of idolatry and impiety."
...
"…but
when we come to definition, not only (to use the common expression) does the
water adhere to them, but they stick in their own mire, because they substitute
a vile prostitute for the sacred spouse of
Christ."quinta-feira, 2 de outubro de 2014
O LIVRO DE JÓ SEGUNDO O CALVINISMO
Tendo-se em mente que, ao ritmo das teses defendidas pelo francês João Calvino, o homem, imagem e semelhança de Deus, não dispõe de qualquer
infinitésima aptidão volitiva, sendo inteiramente incapaz de, por livre
iniciativa, voltar-se para o Criador, limitando-se a trilhar caminhos
existenciais precisamente como pré-formatados antes da fundação do mundo, inevitavelmente
a Bíblia haveria de passar por completa "revisão"
ao estilo calvinista e, quiçá, ter-se-iam de eliminar várias passagens da
Palavra de Deus, como, por exemplo, aquela que narra o inadjetivável diálogo
entre o Todo-Poderoso e Satanás, lavrado no Livro de Jó, capítulos 1:8-12 e
2:3-6.
8
E disse o SENHOR a Satanás: Observaste
tu a meu servo Jó?
Porque ninguém há
na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se
desvia do mal.
9
Então respondeu Satanás ao SENHOR, e disse: Porventura teme Jó a Deus debalde?
10
Porventura tu não cercaste de
sebe, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste
e o seu gado se tem aumentado na terra.
11
Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não
blasfema contra ti na tua face.
12 E
disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente
contra ele não estendas a tua mão.
3
E disse o SENHOR a Satanás: Observaste
o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele,
homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me
tu incitado contra ele, para o consumir sem causa.
4
Então Satanás respondeu ao
SENHOR, e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua
vida.
5
Porém estende a tua mão, e
toca-lhe nos ossos, e na carne, e verás se não blasfema contra ti na tua face!
6
E disse o SENHOR a Satanás: Eis
que ele está na tua mão; porém guarda a sua vida.
Por que, acerca de Jó, diria Deus a Satanás: 'Observaste
tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a
ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra
ele, para o consumir sem causa'?
Quais eram ou teriam sido, conforme a cátedra de João
Calvino, os méritos de um predestinado Jó, encapsulado ou envolto pela ação de
uma irresistível graça?
Estaria Deus, numa espécie de esvaziamento de Si mesmo,
exaltando qualidades ímpares e surpreendentes do homem da terra de Uz, sem
nenhum similar no planeta?
Satanás, ao seu turno, por não dispor da erudição teológica
calvinista, isto é, ignorando que a criatura nada constrói ou destrói se assim
não estiver escrito no decreto eterno predestinatório, contra-argumentaria que a
reta postura de Jó derivaria do fato de que Deus o premiara com muitos bens,
família, prestígio, saúde, e, daí, desafiaria Deus a suprimir-lhe o bem-estar
físico?
E Deus, então, sabedor da obtusidade e
insipiência de Satanás, o qual se mostrava totalmente desinformado com relação
à soberania do Criador na disposição, no arranjo, na preordenação de tudo o que
tem sucedido e há de suceder no mundo físico, com propósito insondável (mas que
sondado fora nos ensaios doutrinários calvinistas), conduz adiante aquele
diálogo em cujo desdobramento as referências de louvor direcionadas ao homem Jó,
em realidade, constituiriam referências a Si próprio?
_________________________________________________
Artigos Relacionados:
ESAÚ SERIA O PROTÓTIPO DO MALDITO SEM CAUSA?terça-feira, 30 de setembro de 2014
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E UMA TRIVIALIDADE OCULTA
Estranhamente, pouco ou nada se fala a respeito do
verdadeiro alcance da Lei 9099/95, que estabelece os parâmetros e a dinâmica
dos Juizados Especiais Cíveis no âmbito dos Estados e do Distrito Federal.
Especificamente em relação aos Estados-membros e ao
Distrito Federal, percebe-se facilmente que até mesmo nos meios de comunicação
de massa circulam notícias inexatas ou inverídicas relativamente às variantes
da competência dos Juizados Especiais Cíveis, porquanto o que invariavelmente
se ouve é que somente são "aceitas"
causas com valor de até quarenta salários mínimos.
Isso absolutamente não guarda harmonia com a Lei 9099/95,
cujo art. 3º especifica palpavelmente que, de fato, cabe aos Juizados Especiais
Cíveis a conciliação, processo e julgamento de causas cíveis de menor
complexidade, entre as quais, aquelas cujo valor não exceda a quarenta salários
mínimos. Todavia, esse parâmetro representa apenas uma entre as possibilidades enumeradas
por essa lei, dentro do rol de causas reputadas como de menor complexidade.
Com efeito, além das causas em geral com valor não
excedente de quarenta salários mínimos (exceto obviamente aquelas expressamente
ressalvadas no art. 3º, § 2º, da Lei 9099/95), inserem-se na competência dos
Juizados Especiais Cíveis também plurais outras demandas, independentemente
desse limite pecuniário, ou seja, qualquer que seja o seu valor, abrangendo,
pois, todas aquelas contempladas com o rito sumário do art. 275, inciso II, do
Código de Processo Civil e as ações de despejo para uso próprio.
Há de se fazer distinção, portanto, entre competência em
função do valor de alçada fixado em quarenta salários mínimos (passível de
renúncia ao montante que dele exceder, conforme art. 3º, § 3º) e competência
vinculada ao objeto que a parte intente levar à apreciação do Poder Judiciário.
Verifica-se, então, não guardar consonância com
a realidade as insistentes preconizações ou errôneas informações já enraizadamente
popularizadas, no sentido de que os Juizados Especiais Cíveis somente processam
e julgam causas cujo valor não exceda a quarenta salários mínimos ou aquelas em
que a parte expressamente renuncie ao eventual excedente.
Assinar:
Postagens (Atom)