Que
possamos nos unir em torno de um objetivo, entre tantos e incontáveis outros alvos
de indubitável importância: extirpar com urgência toda a segunda parte do hino
nacional brasileiro.
Isso
mesmo! Amputemos sem delongas o nosso hino nacional demasiadamente,
descomedidamente e superfluamente elástico.
Esse
nosso símbolo nacional que, não obstante inegavelmente belo em sua melodia, abundantemente
se assemelha a algo como um drama musical operesco.
Esse canto enfadonho, pela excessiva
repetição de estrofes, e com retoques de pieguice patriótica, em razão da
excrescência da letra.
Poupemos
nossas crianças e adolescentes que, nas escolas, são forçadas a decorá-lo e a
repetir estrofe por estrofe com as mesmices melódicas que se desgastam pela
redundância.
Reconheçamos
com humildade, sem perder o respeito devido aos ilustres autores da letra e da
música, que não se pode mais permanecer "deitado eternamente em berço
algum", por mais esplêndido que possa ou
pudesse fantasiosamente ser.
Sejamos
clementes com Chefes de Estado que nos visitem e com todas e quaisquer pessoas
que se ajuntem em cerimônias, sejam de que natureza forem, não lhes impondo o
aguçar de ouvidos ao obsoleto cântico patriótico todo peculiarmente nosso.
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