Imaginem-se adeptos do calvinismo postos de joelhos e
clamando ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó em favor de determinado propósito ou
em busca da solução de uma crucial questão!
Imagine-se que estirpe de espiritual conciliação seria feita
entre as súplicas calvinistas a Deus e a crença inabalável na imutabilidade de
um decreto eterno todo-abrangente!
Imagine-se,
ao início dessa Reunião, a formulação ordeira, por todas as pessoas presentes,
de pedidos de oração os mais variados!
Imagine-se a mãe aflita declarando aos irmãos ali reunidos,
e ao Dirigente, que seu filho entregou-se às drogas e à criminalidade
desenfreada e que, por tal razão, contava com as orações de todos de modo a
sensibilizar o Deus dos Céus para, ouvindo-as, conceder-lhe o desejo do
coração!
Imagine-se o jovem em prantos exprimindo a toda aquela
Congregação sua angústia relativamente a grave enfermidade de que fora
acometido seu pai, externando sua fé inabalável em que Deus, segundo o que na
Bíblia está escrito, poderia, ouvindo as orações dos justos, extirpar por
inteiro o mal físico de seu genitor!
Imagine-se, por fim, de que modo se desenrolaria essa
calvinista Reunião de Oração, tendo-se na mente, em clara e inconfundível
lembrança, que João Calvino e seus admiradores expressamente confessam e
professam sua absoluta descrença na eficácia da oração, a tal ponto de
solenemente apregoarem a inaplicabilidade ou o desuso da Palavra de Deus
especificamente no Livro de Tiago, capítulo 5, versículos 13 a 20!
Afinal,
qual seria a essência ou a razão de existir de reuniões símiles?
Além dos Dirigentes calvinistas propriamente e apartadamente
ditos, estariam todas as pessoas ali reunidas cientes e bem cientes de tais
nuanças doutrinárias oficiais lavradas nos escritos do gaulês Calvino
explanadas em livro denominado 'Institutas' e inseridas na Confissão de Fé de
Westminster?
Ou tais
viscerais e seriíssimas variantes do calvinismo lhes foram omitidas por motivos
insusceptíveis de divulgação?
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