A inércia e a irresponsabilidade
escrachada desses políticos inseridos no contexto dos três poderes da República
colocam-nos no mesmo patamar execrável de criminosos comuns, colocam-nos a
rigor como protagonistas do descalabro, da ruína social, do escanteamento de
milhões de cidadãos e cidadãs que são deixados ao limbo e ao esquecimento. São
esses mesmos políticos que, pela sua postura niilista e de explícito
descompromisso com a causa coletiva e individual, dão causa à mortandade que
nos cerca, ensejam a ruína social, gerando e parindo a deslavadíssima corrupção
que se vê e se ouve, num cenário repulsivo em que todas as ações e omissões têm
como alvo o enriquecimento ilícito a qualquer custo.
Não fossem esses péssimos e execráveis governantes e pseudolegisladores, não fosse a pandêmica corrupção,
não fossem as leis ridículas, não
fosse a Constituição enciclopédica e
enciclopedicamente grotesca, não fossem os tronchos juízes que fingem aplicar a lei, não fossem os poleiros políticos, não fossem os tribunais letárgicos e gravemente mórbidos,
o Brasil, certamente, seria uma potência em todos os sentidos.
Somos um povo diferente, alegre, integrado por pessoas miscigenadas,
inteligentes, criativas, talentosas, gênios até, mas temos sido sufocados pela podridão
malcheirosa que carcome a estrutura das instituições e suga a seiva da
República, impedindo a livre expansão da prosperidade individual e coletiva,
impedindo o fluir do bem no sentido mais representativo da palavra.
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