Noticia-se
que, em razão do confinamento obrigatório, homens e mulheres no mundo estão
tendo grande dificuldade para, ao mesmo tempo, se proteger contra a pandemia e
para manterem intacto o vínculo conjugal após a "dura prova" de estarem necessariamente pertos um do
outro, respirando o mesmo ar, disputando o mesmo canal de televisão,
encontrando-se na cozinha, esbarrando-se no corredor, entrando e saindo do
banheiro, acordando juntos todas as manhãs, exprimindo-se por palavras e
emoções e inevitavelmente se notando reciprocamente nas tão cultivadas
particularidades.
Espera-se
que os epidemiologistas ou pandemiologistas ou virologistas, ou seja lá o
apelido que prefiram, não imputem a esse indesejável vírus a culpa pelo
eventual e lamentável rompimento de laços entre maridos e mulheres...
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