Às vezes e
frequentemente se tem a forte impressão de que a humanidade ou de que os seres
humanos que respiram e circulam no globo terrestre se encontram num progressivo
e incontrolado processo de deterioração existencial em sentido mais abrangente
que a mera carcaça física, ainda que havendo alcançado maior longevidade do que
aqueles antepassados que por aqui peregrinaram.
O que se
nota e se constata sem qualquer esforço é que paira o descontentamento em todos
os recantos.
Parece
não haver realização possível.
Parece
invencível o círculo rançosamente vicioso do cotidiano, agora adornado de
petrechos chamados tecnológicos, e através deles são expostas as terríveis
carências, os anseios insupridos e os inconformismos multiformes que evidenciam
tristemente quão semelhantes somos aos nossos semelhantes.
Mas há
esperança.
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