Essas
pessoas assim anunciadoras afirmam que "o mundo não será mais o
mesmo", atribuindo essa futurística metamorfose social ao sofrimento, à mortandade e
ao caos econômico decorrentes do vírus oriental.
Não
há transformações possíveis (enquanto neste plano existencial estiver) no que
diz respeito à essência do ser humano, o qual, como todos sabemos ou que está
plenamente ao nosso alcance saber, é extremamente carente, frágil fisicamente,
frágil psicologicamente, volúvel, influenciável, modista, sem convicções
absolutas, sem rumo desde o princípio do mundo.
Quer
creiamos ou não, quer queiramos ou não, quer evitemos assim pensar ou não, o
ser humano possui algo ou "ALGOS" que ele jamais entendeu em si
mesmo, e que o impele à busca insaciável de si mesmo, o que nos remete para a
imaterialidade ou para o transcendental que os Cristãos entendem, pela fé e por
manifestações outras, como sendo DEUS ou O CRIADOR.
O que mudou a partir de séculos e empoeiradíssimos séculos, inclusive marcados
por pestes, epidemias e pandemias multiformes, unicamente foi que passamos, nós
seres humanos, a tomar banhos, a escovar dentes, a limpar o traseiro com papel
higiênico ou a espirrar jatos de água no aparelho evacuador, a usar
computadores, a usar celulares, a voar etc.
Mas
a mesquinhez, o egoísmo absoluto, o egocentrismo e a maldade permaneceram
exatamente como quando se matava com espadas, lanças e porretes e quando se
morria com enfermidades consideradas hoje erradicadas, tratáveis ou, quando
mínimo, "vacináveis".
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