Tão breve
a vida e dela não nos damos conta, nem na infância em razão das infantilidades,
nem na adolescência e na juventude em razão dos arroubos e tolices que no curso da jornada nos trazem pesares, nem na velhice porque em nossas bagagens de peregrinos não guardamos conclusão alguma e já não nos resta mais tempo. Cabe-nos morrer
a morte das infantilidades poucas, dos deslumbramentos muitos e da canseira
insuprimível, quando, então, se abrem os portões da eternidade.
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