Como sói
acontecer no Brasil desde os primórdios dessa gloriosa República, leis por aqui
não passam de penduricalhos, quaisquer que sejam elas, não importa o tema
tratado, isto é, independentemente da maior ou menor representatividade ou
relevância social.
Um dos últimos
exemplos disso é a tal "Lei da Palmada" ou "Lei Menino
Bernardo", segundo a qual os pais, integrantes da família ou responsáveis
não mais poderão fazer uso de castigo físico no desenrolar do processo
educativo da criança e/ou do adolescente.
E o
legislador (Deputados e Senadores) até que tentou elucidar ou definir o que vem
a ser ou o que considera como "castigo físico", expondo que
corresponde ao emprego ou utilização de força física sobre a criança ou
adolescente, de modo que traga como resultado sofrimento físico ou lesão.
Claro que ninguém entendeu bulhufas!
Óbvio
que nem mesmo os Parlamentares, mentores ou criadores dessa lei, tampouco a
Presidente da República, que a sancionou, saberiam explicitar o alcance ou o
sentido preciso de "castigo
físico" com o emprego de "força
física" que redunde em "sofrimento
físico" ...
Claro que as palmadas corretivas permanecem
inalteradas no cotidiano das famílias!
Claro que as chineladas disciplinadoras
continuam em plena voga nos lares e fora deles!
Claro é,
também, que dentro de mais um poucochinho de tempo absolutamente ninguém se
lembrará desse terrível e abnegado esforço que nossos bravos representantes
fizeram em benefício da sociedade brasileira, no objetivo louvável de livrá-la,
limpá-la e expurgá-la da selvageria e da hediondez de chineladas e palmadas aplicadas
em bumbuns inocentes...
Ah! Ia-me esquecendo de salientar que a "inocência dos bumbuns" permanece em toda a sua plenitude até a idade de dezessete anos, onze meses e vinte e nove dias, conforme somos todos ensinados pelos nossos zelosos e inigualáveis Parlamentares, por expoentes da Psicologia e pelos admiráveis Intelectuais de plantão.
Ah! Ia-me esquecendo de salientar que a "inocência dos bumbuns" permanece em toda a sua plenitude até a idade de dezessete anos, onze meses e vinte e nove dias, conforme somos todos ensinados pelos nossos zelosos e inigualáveis Parlamentares, por expoentes da Psicologia e pelos admiráveis Intelectuais de plantão.
Perfeito! Nada a acrescentar!
ResponderExcluirObrigado por seu comentário, Arllington Costa.
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