Seria possível que
isso de fato aconteça numa reunião religiosa calvinista?
Diz o dirigente,
também chamado de Pregador:
"Irmãos, não sei se todos aqui
presentes são eleitos para a vida eterna como eu sou.
Chamo a todos de irmãos na esperança de que a
eleição tenha sido real na vida de cada um, isto é, não que isso venha a se tornar, mas que já esteja
consumado na eternidade.
Antes de todos vocês nascerem, o destino
imutável de cada qual já estava traçado por Deus através do Decreto
Predestinatório, tanto em relação aos que merecidamente serão conduzidos ao inferno, mesmo não tendo
feito nem bem, nem mal; quanto em
relação àqueles que sem nenhum merecimento vão para o céu e que, igualmente,
antes não praticaram nem bem, nem mal.
Jesus Cristo também foi morto antes da fundação do mundo, mas não para
salvação de quantos involuntariamente
virão a crer, senão para confirmação de certas e
determinadas pessoas no contexto de uma eleição na qual Ele próprio, como
Cordeiro de Deus, fora incluído, como ensina a pura e sã doutrina que nos legou
o João Calvino.
Na condição de reformados ou calvinistas, devemos saber e
estar plenamente conscientes de que Deus "NÃO QUIS CRIAR A TODOS EM IGUAL CONDIÇÃO", exatamente como
demonstra infalivelmente o João Calvino no volume III de sua inigualável obra
literária rotulada como "Institutas da Religião Cristã", verdadeiro
tratado inerrante construído profeticamente sob a inspiração de Deus, tal como
afirma categoricamente esse escritor no prefácio correspondente.
Portanto, irmãos, e mesmo assim, mesmo
diante dessa realidade doutrinária segundo a qual não existe nenhuma
possibilidade nem de conversão nem de apostasia, sejamos otimistas e
pensemos que TODOS somos eleitos por Deus. Afinal, se estamos aqui reunidos já
é um grande indício a esse respeito."
E, então, o silêncio absoluto pairou
naquele ambiente...
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