No Brasil e provavelmente em todo os demais
países deste estranho mundo, há milhões e milhões de cidadãos que declaram, que
afirmam, que apregoam, que juram solenemente, no que diz respeito a doenças ou
a tratamento das mais variadas disfunções do corpo humano, que os médicos, ou
seja, aquelas pessoas que passam um período de anos frequentando uma escola,
examinando, revolvendo ou esquartejando cadáveres, posteriormente fazendo uma
espécie de estágio normalmente chamado de “residência médica” e, desse contexto
egressos empunhando um diploma, passam a vestir-se de branco, com jaleco
branco, com sapatos brancos; sim, que
esses homens orgulhosamente assim vestidos detêm sob juramento a tarefa de
curar doenças e salvar vidas.
E, na prática, eles próprios assim se consideram
e a si mesmos se reputam como diagnosticadores e curadores, de cujos científicos conhecimentos e habilidades
dependeria a vida de incontável número de homens, mulheres e crianças que se encontrem
acometidos pelas mais variadas formas de doenças.
Não se dão conta, entretanto, de que
existe ABISSAL ou INFINITA diferença entre curar o doente, pela eliminação da
enfermidade, e amenizar-lhe o sofrimento através de medidas paliativas e, via de regra, torturantes
e emolduradas com aquelas muitíssimo conhecidas frases feitas pelas quais o
médico procura encorajar o enfermo a adotar postura otimista, a alterar hábitos
de vida, a fazer uso constante de dezenas de medicamentos que mais se
assemelham a venenos, e, por fim, vaticinar
aos familiares aflitos que o paciente tem boas chances de “sobrevida” ou
possibilidade de ainda (sobre)viver por mais alguns anos com certa qualidade existencial.
Verifica-se, portanto, no dia-a-dia,
a prática incessante de cirurgias mutilatórias sob a justificativa de prevenir metástase de
câncer; cirurgias popularmente conhecidas como ponte de safena; cirurgias de
substituição de um coração ou de um fígado ou de um pulmão de determinada
pessoa por outro coração ou fígado ou pulmão de outra pessoa viva, mas que
convencionadamente apelidada de cerebralmente morta.
Isso,
esse conjunto de práticas, entre múltiplas outras, é o que homens vestidos de
branco mundialmente denominam “salvar vidas” ou “curar doenças”. Isso é o que a sociedade ou a população do
planeta atribui aos homens vestidos de branco e ela própria, em todos os
recantos, busca com avidez e desespero incontrolável.
Todavia, a palavra CURA somente comporta um único e
inconfundível sentido, ou seja, a extirpação da enfermidade, sem que para esse
fim o doente seja submetido a um deprimente e doloroso processo de inoculação
de medicamentos contendo inúmeros efeitos colaterais devastadores, por consectário
dos quais se o paciente não morrer ele poderá ser declarado como “sobrevivente” ou como apto a manter
expectativa de alguns anos de “sobrevida”, não por ter sido CURADO na acepção
inequívoca, mas porque sua enfermidade fora contornada ou controlada ou contida
ou arrefecida e mantida sob vigilância, seja pela mutilação ou extirpação de
pernas, braços, próstata, língua, estômago; seja pelo transplante de coração,
pulmão, olhos, fígado etc.
Por conseguinte, fica
óbvio que, decididamente, NÃO EXISTE CURA DE ENFERMIDADES, não existem pessoas
capazes de curar enfermidades, não existem médicos que curam enfermidades. Por mais que se
noticie e se alardeie que a ciência encontra-se em grande avanço, a verdade é que
AS DOENÇAS PREVALECEM, AS DOENÇAS CONTROLAM A CIÊNCIA, AS DOENÇAS SUPERAM A
CIÊNCIA, AS DOENÇAS PROVOCAM PERPLEXIDADE NA CIÊNCIA, AS DOENÇAS PERMANECEM COM
SUA ROBUSTEZ DESAFIADORA E MORTAL.
Ressalva-se, neste ponto, ainda que desnecessário,
mas com o intuito de expungir mal-entendidos, que a criação de vacinas que demonstrem eficácia no
controle de determinadas e algumas antigas enfermidades evidentemente não é
sinônimo de cura, eis que evitar doenças não significa curar doenças.
Doenças, simples ou graves, infelizmente são
parte integrante do agregado humano; e com elas, a morte em estreita
intimidade. E, conforme a própria vida em seu desenrolar de milênios nos
mostra, ambas elas, isto é, doença e morte, escapam por inteiro do vão e suposto
conhecimento científico: MÉDICOS NÃO CURAM ENFERMIDADES E MUITO MENOS SALVAM VIDAS.
Somente Deus pode proporcionar
ou conceder a CURA de enfermidades no sentido absoluto e pleno, seja do corpo
ou da alma, e sem recorrer a fórmulas químicas carregadas ou
impregnadas de componentes sabidamente maléficos, intoxicantes, incapacitantes,
verdadeiros venenos administrados a título de medicamento.
Somente Ele (Deus) pode curar
verdadeiramente o câncer, suprimir a diabetes, desfazer a cardiopatia, abrir os
olhos ao cego de nascença, restaurar a mão mirrada, fazer cessar a hemorragia
mórbida, fazer desaparecer a chaga maligna, fazer ressurgir da sepultura aquele
que nela estava retido pela morte.
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