A mim me parece, conclusivamente, que o ser humano precisa desenvolver uma espiritual estratégia sobre como morrer espiritualmente saudável e com dignidade, já que a morte continua em plena atividade em todo o mundo.
Estamos desde largo tempo morrendo não apenas pelos óbvios desapontamentos da vida, pela desesperança e pela violência generalizada, mas também e basicamente com as mesmas doenças e com as mesmas idades, e a ciência se limita a "prognosticar" tempo não de vida, mas de sobrevida e pesadelos, após arrancar intestinos, arrancar úteros, arrancar hemorroidas, arrancar olhos, arrancar próstatas, arrancar rins, amputar pernas etc. e a isso dando o nome de "tratamento oncológico".
Reconhece-se, claro, que em muitos casos nos quais esse tipo de intervenção é realizado a enfermidade ou efetivamente desaparece ou mergulha numa espécie de inatividade profunda que pode perdurar indefinidamente, permitindo uma vida dentro da normalidade.
Felizmente, morremos uma só vez
e somos admitidos na eternidade do Criador.
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