Se, como preconizado pelo calvinismo, não existe LIBERDADE DE VONTADE ou LIVRE-ARBÍTRIO, então obviamente não pode haver SALVAÇÃO nem
CONDENAÇÃO.
Tratar-se-ia, iniludivelmente e insofismavelmente, de ENSIMESMADA PROJEÇÃO DIVINA caracterizada, assinalada ou
peculiarizada por absoluta desvinculação.
Se o ser humano não pode, não
está apto, não foi criado para se
direcionar existencialmente a si mesmo, nem para
nascer, nem para estar vivo, nem para cruzar a história da vida terrena, nem
para deixar marcas suas próprias no cotidiano, a Bíblia é um
completo equívoco.
Se pessoas são selecionadas para a vida eterna num lugar chamado Céu, através de um Decreto Predestinatório Imexível, sem manifestação eficaz de anseio ou de
aspiração, é barulhentamente evidente que ISSO NÃO REPRESENTA SALVAÇÃO.
Se pessoas, se incontáveis pessoas, como ensina a Bíblia, são
selecionadas para a morte
eterna num lugar chamado Inferno, através de uma Infalível Lei Predestinatória, e se tais pessoas são
despidas de qualquer expressão autônoma tanto de DESEJO de VIVER quanto de REPÚDIO ao
Criador, ou de REVOLTA contra as ordenanças divinas, é irrefutável que ISSO NÃO TRADUZ CONDENAÇÃO.
Se o ser humano NÃO PODE BUSCAR A DEUS ou não lhe está ao
alcance RECEBER DE BOM GRADO nem EXPRIMIR ACEITAÇÃO DO PLANO DE DEUS para a
preservação da alma, é mais do que evidente que esse mesmo ser humano, em
sentido oposto, JAMAIS PODERIA, por si mesmo, REJEITAR A DEUS ou OPOR-SE A
DEUS, como se estivesse fazendo uma
espécie de "opção" pelo Inferno.
Por isso, e por variantes outras lavradas repetidamente e
enfaticamente na Bíblia, o segmento religioso denominado calvinista revela-se
não apenas alheado do Evangelho, mas frontalmente
prejudicial à Mensagem Real que representa a RAZÃO DE EXISTIR da Sobrenatural
Palavra de Deus.
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