Cantam e decantam e tornam a decantar
os adeptos do Evolucionismo e, portanto, contrários ao Criacionismo, que cabe
aos Cristãos provar que Deus existe.
Trata-se
de um contrassenso indizível, uma contradição vulcânica, uma negação da própria
Ciência como tal.
Quem teria de algo provar é precisamente
a Ciência, isto é, provar que o homem provém da ameba, deriva de uma súbita
expansão cósmica, de uma evolução de múltiplos milênios, que ao longo de
incalculável tempo perdeu asas, perdeu escamas, perdeu chifres, deixou de
rastejar, perdeu o apêndice da região glútea, apercebeu-se do sentido de bem
comum em forma de gregariedade, adquiriu sensatez, adquiriu racionalidade,
adquiriu sentimentos, promove a solidariedade, apregoa o amor...
Ela, a Ciência, é que se propõe a
descobertas e invenções através dos séculos. Tudo indica que a demanda dos
ateístas-evolucionistas é no sentido de que compete aos criacionistas, isto é,
aos que creem na existência de Deus, não apenas “provar”(sic) que Deus é real,
mas necessariamente teriam de “apresentar” Deus, apontar para Deus, exibir
Deus, convocar Deus para que se mostre aos incrédulos.
Seria um diálogo mais ou menos assim:
“Olá,
ateístas-evolucionistas, nós trouxemos Deus aqui para apresentá-lo pessoalmente
a vocês. Deus, estes são os evolucionistas sobre os quais falamos. Evolucionistas,
este é Deus de cuja existência vocês duvidavam”.