Reflexionável
inevitavelmente a trajetória existencial do homem, com suas inumeráveis e
caleidoscópicas nuanças as quais se mostram ao mesmo tempo terríveis e
muitíssimo interessantes, sob todos os aspectos.
Sempre e sempre a humanidade caminha e deixa-se levar pelo que a
seus ávidos olhos pareça atrativos de toda espécie, numa infindável busca de
devaneios e embriaguez psicológica e física.
Nesse frenesi de séculos e milênios,
percebeu-se e registrou-se indelevelmente que o homem, entre fracassos e
fracassos, ou mesmo entre uma e outra aparente e momentânea realização,
debate-se na busca de si próprio, num inequívoco e aflitivo estertor.
A
vida não lhe basta a si mesmo, os objetivos enormemente almejados e por vezes
alcançados redundam simplesmente na constatação de que a realização máxima ou a
plenitude da existência jaz alhures, em alguma paragem fora do alcance dos
olhos, do coração e da mente.
Escasseiam sonhos, definham-se vaidades, dissipam-se esperanças,
encolhe-se a alma.
Ao homem de tantas invenções e
incontáveis invencionices, restar-lhe-á apenas o derradeiro encontro.
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