quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

A INCOMPLETUDE DA VIDA

No início, a bela e fugaz ingenuidade da infância. 

O tempo marcha um pouco mais e nos vemos diante das trôpegas e ávidas superfluidades da adolescência. 

Depois, as óbvias ilusões e a invariável insensatez da juventude.

Daí, o início da possibilidade de autopercepção ao se atingir a fase da madurez.

Na sequência, quando a reflexão, ainda que minimamente, se faz presente, quando potencialmente quiçá pudéssemos descortinar as nebulosidades da vida, eis que percebemos não haver mais tempo: a sepultura nos leva a todos.

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Considerando a peregrinação agônica dos humanos em termos existenciais, aliadamente ao fato de o homem inequivocamente revelar-se como inimigo de si mesmo, além da prontidão destrutiva e autodestrutiva que sempre norteou seus passos e iniciativas na finitude breve de sua vida terrena, pergunto-me qual seria a relevância desse homem em suas duas versões (macho e fêmea) diante de Deus, diante do Criador, que justificasse o só surgimento dele e a aparentemente interminável (morrem milhares e nascem milhares todos os dias) e sem sentido trajetória neste mundo? A própria Bíblia assim exclama: “Que é o homem mortal para que dele te lembres? E o filho do homem, para que o visites?”

sábado, 12 de outubro de 2024

O EVANGELHO: POR QUE JAZ ESQUECIDO?


Por que o Evangelho cujo anúncio se ouve na atualidade e desde largo tempo revela pouca ou nenhuma semelhança com a mensagem que se ouvia do íntimo e da boca dos pregadores de dias remotos, descritos nas páginas da Bíblia?

Por que o Evangelho vem sendo carcomido em sua essência ao ponto de ser facilmente constatável que os que na atualidade supostamente o anunciam na realidade dele se servem em prol de interesses inconfessáveis?

O que levou a pregação do Evangelho a um mero, ilhado e improdutivo jogo de palavras, sem conexão com o comissionamento que detinham os Homens de Deus descritos na Bíblia, os quais faziam uso de Palavras, de Poder, movidos pelo Espírito Santo e com Certeza?

Por que impera a inegável balbúrdia religiosa, revelando escândalos sobre escândalos, bobagens sobre bobagens, invencionices sobre invencionices, em deprimente distanciamento daquilo que se lê, exemplificativamente, na passagem de I Tessalonicenses, capítulo I, versículo 5?

Por que a Mensagem Real do Evangelho, antes fundada inconfundivelmente em Palavras, Poder, Espírito Santo e Certeza, hoje se resume em tênues alocuções por ensimesmados teólogos, por alardeados mestres em teologia, por decantados doutores em teologia, em triste desconexão com o inconfundível ensinamento estampado em diversos registros da Bíblia?

Por que os discursos de nossa era, verbalizados por religiosos que se supõem credenciados deserticamente com base em meros diplomas, consistem tão somente e unicamente em retórica sem fecundidade, gritantemente apartada ou em melancólica desarmonia com Poder, Espírito Santo e Certeza descritos em I Tessalonicenses, capítulo I, versículo 5?

 

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

São tantas, escancaradas e tamanhas as atrocidades jurídicas que vêm sendo perpetradas pelo Supremo Tribunal Federal desde largo tempo que a ele e, por óbvio, aos ostentadores da toga que ali se reúnem poder-se-ia perfeitamente aplicar o perifrástico epíteto de "ORGIA DOS ONZE".

legitimidade do líder político caracteriza-se e evidencia-se inconfundivelmente pela livre manifestação de vontade do povo.


No Brasil, o sistema corroído pela corrupção - ridiculamente maquiado pelo deletério Supremo Tribunal Federal - pôs-se a tentar por todos os meios suprimir a vontade popular, a impedir que da ecoante voz de cidadãos e cidadãs resulte a hígida prevalência da verdadeira democracia.

sábado, 27 de julho de 2024

A que se poderia atribuir o óbvio e ininterrupto processo de imbecilização da humanidade em todos os quadrantes da terra, em impressionante contraste com o notório progresso do que se conhece como ciência, dando origem a esse paradoxo?

quinta-feira, 18 de julho de 2024

A realidade inegável é que, pela decadência ou degeneração original da criação de Deus, vivemos num contexto de círculo vicioso formado por insaciável e grotesca vaidade, lado a lado com contínuo empanzinamento e alisamento de pança, pendurados na teia pegajosa da sensualidade.

domingo, 14 de julho de 2024

domingo, 7 de julho de 2024

O GRANDE EXCREMENTO


Aos que livremente e aparentemente negam ou relutam ou se insurgem contra a existência de Deus, declarando-se ou alardeando-se como ateus, resta-lhes no máximo admitir que sua presença neste lugar apelidado de mundo seria decorrência de uma espécie indecifrável de fenômeno, algo como dejeção ou evacuação praticada pelo que se chama de universo, excrementos esses a partir dos quais teria havido o surgimento de filhotes de excrementos que, com o passar do que se denomina tempo, teriam se observado mutuamente, se socializado, se unido “afetuosamente” e passaram a procriar incessantemente em forma de excrementozinhos: produção em massa de cocô.

E tudo fora se aperfeiçoando ao ponto de os excrementozinhos, ou dejetos, ou cocôs, passarem a se comunicar em forma de gestos, de palavras, de sentimentos, criando “laços” até mesmo de suposta afeição; quiçá, de amor, surgindo, então, o ateísmo sentimental ou piegas.

Excrementos que estreitaram laços entre si passaram a se apegar uns aos outros, a mostrar afeição uns pelos outros, a se esfregar, dando origem a engravidamento de excrementos reputados como de gênero feminino, exibindo o que hoje se rotula como “amor materno excrementício”, em apego ao excremento-filho, amamentação em seios túrgidos ou intumescidos, expelindo líquido embranquecido, proteção e estímulos incessantes, num contexto em que todos os excrementos que existem no mundo passaram a adotar um estilo alcunhado de vida em que se busca exclusivamente encher a pança, sonhar sonhos sem sentido, dizer o que não se compreende, imaginar o que não se imagina, delirar delírios infindáveis, até que haja algum, digamos, fôlego excrementício de vida em cada um dos buliçosos e incalculáveis excrementos ou cocôs a princípio introduzidos no mundo através da convencionadamente chamada abertura anal do universo.

Em resumo, o mundo e tudo o que nele há não passaria, então, de um amontoado de formas fecais, ou dejetos, ou matéria excrementícia, ou algo que, mesmo não sendo ou não fosse assim rotulado, igualmente pleno de inutilidade ou de sentido existencial que justifique todas as tão conhecidas e infindavelmente repetidas imbecilidades humanas cotidianas, quer sejam fenômenos físicos, quer sejam supostas emoções, quer visíveis, quer invisíveis.

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