DIZ A ESPOSA RECÉM-CASADA:
"Amor,
estou grávida de gêmeos."
REPLICA O MARIDO:
"Estou
feliz por ser pai, amor, mas confesso que fico preocupado se o seu útero está
abrigando DOIS ANJINHOS ou DOIS FILHOS DA PERDIÇÃO, conforme nossa convicção
religiosa reformada a partir dos ensinamentos do João Calvino."
VOLTA A ESPOSA:
"Sim,
amor, o teólogo João Calvino ensinou em seu tratado religioso que Deus 'NÃO
QUIS CRIAR A TODOS EM IGUAL CONDIÇÃO', mas vamos torcer e cruzar os dedos para
que pelo menos um deles seja um ANJINHO.
De qualquer
forma, prometo que vou amamentar e cuidar dos dois igualmente, porque NÃO SEI
QUEM É QUEM."
Esse diálogo aparentemente jocoso, na verdade jocoso não é porque representação
EXATA da teoria doutrinária proposta pelo segmento religioso adepto do fatalismo
absoluto de mão dupla, imutável e cronometrado.
Ou seja, não se trata de sátira ou de motejo em relação aos adeptos, os quais obviamente são plenamente merecedores de respeito como quaisquer outras ramificações religiosas, mas a intenção é tão-somente ilustrativa.
Ou seja, não se trata de sátira ou de motejo em relação aos adeptos, os quais obviamente são plenamente merecedores de respeito como quaisquer outras ramificações religiosas, mas a intenção é tão-somente ilustrativa.