Nós, cidadãos e eleitores
brasileiros, podemos e devemos nos orgulhar abundantemente de nós mesmos.
Estamos, pela força
avassaladora do voto, promovendo uma limpeza jamais vista no Brasil.
Ejetamos do cenário político numerosas
figuras repulsivas e que desde longa data se dedicavam a carcomer as riquezas
do país e a esperança do povo: governadores, deputados, senadores, uma ex-presidente
e, além desses, nos livramos de todo aquele fantasmagórico séquito que os
rodeava em razão do cargo.
A Justiça, desmantelando a
organização partidária que abrigou em seu subterrâneo numerosos delinquentes,
condenou e encarcerou aquele tido como mentor ou "líder supremo",
juntamente com plurais outros que jazem hospedados em presídios ou ostentando a
ridícula tornozeleira eletrônica.
Demos uma lição de democracia
nos socialistas-comunistas que tantos e irreparáveis males nos causaram a nós e
a países vizinhos. Ensinamos as grandes nações de todo o mundo, muitas das
quais, movidas por interesses inconfessáveis, do alto de sua indisfarçada megalomania,
mantêm olhos fixados no cenário político do Brasil.
Fomos muito (MUITO) mais
eficazes do que todas as instituições tímidas e trôpegas que existem no Brasil as
quais se limitam a buscar holofotes televisivos numa eterna discussão
supostamente jurídica acerca de delitos horrorosos escancaradamente comprovados
e protagonizados por seguidores de uma agremiação partidária sinistra e judicialmente
reconhecida como associação criminosa.
Aplausos para os brasileiros
que, sem perda do senso de humor que sempre os caracterizou, agiram com extrema
sisudez bem ao nosso estilo, mandando às favas protocolos e paradigmas embolorados.
Elegemos um Presidente
completamente fora daquele asqueroso estereótipo, livramo-nos de discursinhos atrapalhados
e risíveis, e guardamos a expectativa e a esperança de que o eleito, o
escolhido por nós através da vontade expressa nas urnas, saiba se conduzir, reconhecendo-se
como súdito do povo que lhe outorgou essa nobre missão.
Ao trabalho!