A significativa maioria
das pessoas que ocupam o planeta, em todas as culturas, absorveram os
ensinamentos oficiais (governamentais) em escolas e universidades no sentido de
que um cidadão nascido no Século XIX, servindo-se da “avançada”
tecnologia da época, provavelmente desenvolvendo suas andanças de pesquisas
montado num jegue (ou meio de transporte símile daquele tempo), concebeu o que
se convencionou chamar de “Teoria da Evolução”, segundo a qual tudo
(isto é, a vida e seus penduricalhos) teve início com uma grande explosão, a
partir da qual houve o surgimento de seres vivos minúsculos, microscópicos, que
foram crescendo, espichando, engordando, metamorfoseando, até as variedades que
hoje se conhecem no mundo animal, entre as quais, segundo esse cientista do
Século XIX, se inclui o ser humano, hodiernamente conhecido como homem e
mulher.
É mais ou menos esta
a elucidação darwiniana aceita e apregoada em todos os recantos e escolas do
planeta. Somos filhos de uma explosão, fomos ameba, fomos sapos, fomos peixes,
fomos aves, fomos mulos e mulas, fomos macacos, perdemos a cauda e finalmente
nos encontramos no estágio atual, sem cauda, sem quatro patas, sem apêndices,
sem chifres (exceto no sentido pejorativo decorrente da perversão), já nos
comunicando através de fala audível e variada, capazes de a cada dia inventar
uma estripulia nova, disputando espaço, posição, poder, status,
praticando sandices e atrocidades de toda espécie, regrados, regrando, empáticos,
serenos, furiosos, estáticos, matando-nos uns aos outros, sem que isso
represente uma da linhas-mestras do darwinismo, que é a prevalência do mais
forte ou mais adaptado para que esse mais forte sobreviva e galgue os degraus
da tal “evolução”.
Contudo, desde
milênios continuamos com a mesma aparência, com as mesmas carências, com as
mesmas perplexidades, com as mesmas interrogações. Apesar de tudo isso, apesar
desse niilismo, dessa extrema e indescritível confusão, apesar da balbúrdia
mundial reinante, apesar de o ser humano (ou ex-ameba, ex-macaco etc.), na
condição de tão-somente um animal casualmente melhorado como conseqüência de
uma casual explosão cósmica, segundo ensinam os assim chamados intelectuais
credenciados pelos governantes, a tal Teoria da Evolução continua na boca, nos
livros, nos jornais, nas revistas, nas televisões, a respeito da qual lembro-me
do que declarou certo notável conhecido como R. L. Wysong:
“...O que essa definição – geralmente aceita – da ciência e do
método científico indica é que embora a
evolução se utilize do método científico, a teoria evolucionista em si não é em
última análise científica, porque a
evolução tem poucas, se é que as tem, ‘verdades
demonstradas’ ou ‘fatos
observados’.
A microevolução ou mutação estritamente limitada entre as espécies pode
ser demonstrada, mas isso nada tem a ver com a evolução como geralmente
compreendida.
Depois de citar evolucionistas
que confessam que a evolução não pode ser provada cientificamente, Wysong
observa:
‘A evolução não é
uma formulação do verdadeiro método científico. Eles
(esses cientistas) compreendem que a evolução significa a formação inicial de organismos desconhecidos a partir
de produtos químicos desconhecidos numa atmosfera
ou oceano de composição desconhecida, sob condições desconhecidas, cujos
organismos subiram então uma escada evolucionista desconhecida, mediante
um processo desconhecido, deixando uma evidência
desconhecida’.”